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Cuesta, Gabriel e Maurício assumem responsabilidade por eliminação do Inter em nome do elenco

Divulgação/Internacional

Na última quinta-feira (03), o Internacional foi eliminado da Copa do Brasil para o modesto Globo, do Rio Grande do Norte. Diante de um placar adverso, e com uma atuação terrível, o Colorado foi mais uma vez tirado da competição por um adversário inferior. Diante de mais um insucesso, o time gaúcho organizou uma entrevista coletiva, em que três jogadores do elenco assumiram a responsabilidade. Cuesta representou os mais experientes, Gabriel os recém-chegados e Maurício os mais jovens.

– Estamos aqui para assumir a responsabilidade, principalmente eu. Estou há bastante tempo aqui no Inter, enquanto o Gabriel mal chegou e o Maurício é um guri com um futuro enorme, então estou aqui para assumir que a responsabilidade é totalmente nossa. Não tem que culpar treinador, dirigente, nada. A responsabilidade é dos jogadores e agora é retomar os trabalhos mais fortes. Claro que foi uma derrota muito dolorosa, o vestiário sentiu. Mas já estamos de pé pois domingo temos mais um jogo – iniciou Víctor Cuesta, já projetando o duelo diante do Aimoré, pelo Gauchão.

No clube desde 2017, Victor Cuesta já passou por diversos momentos ruins do Internacional. O zagueiro, todavia, reconheceu que, diante do Globo, faltou “vontade” para o elenco e ainda reforçou que, os trabalhos de Alexander Medina, são compreendidos pelos atletas.

– O trabalho vem sendo bem feito na semana, no dia a dia. O treinador nos dá todas as ferramentas e a gente não está sabendo executar dentro de campo. Ás vezes tu pode ter mais qualidade que o rival, mas futebol se iguala com vontade, determinação, personalidade. Ontem, com certeza, faltou tudo isso, de todos os jogadores que entraram em campo. Tem que demonstrar dentro de campo, tem que querer e ter personalidade – extravasou Victor Cuesta, deixando clara a falta de atitude do Internacional contra o Globo-RN.

Outro fator negativo sobre Victor Cuesta, por conta do tempo de casa, é a ausência de títulos. Sem nunca ter sido campeão pelo Internacional, o zagueiro é alvo de diversas críticas, assim como Edenilson, Rodrigo Dourado e Moisés. O defensor, inclusive, também admitiu que está rendendo menos do que o esperado, mas reforçou a gana por troféus.

– Entendo as críticas, mas ninguém quer mais ganhar um título do que eu. Todos que estão aqui há muito tempo não estão a toa. Gostamos do clube e queremos ajudar na briga pela conquista de coisas importantes. Estou abaixo do meu futebol, do que posso dar com essa camisa. Mas a única maneira que conheço para mudar essa pagina é trabalhando no dia-a-dia – complementou o zagueiro Víctor Cuesta.

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Contratado há pouco mais de um mês pelo Internacional, Gabriel também deu entrevista. Além de falar que “não cabe” aos jogadores falar sobre uma possível sequência de Alexander Medina, defendeu os trabalhos do treinador e voltou a responsabilizar o grupo como um todo pelo placar adverso. Por fim, admitiu as péssimas atuações.

– A responsabilidade, pela divisão nossa aqui, mostra que não é só responsabilidade dos mais antigos no clube, ou só dos moleques, de quem chegou ou da comissão. Isso mostra que estamos divididos aqui em setores para representar o Internacional. Sabemos que estamos abaixo e não apresentando um bom futebol. Eu seria louco de vir aqui e falar diferente. O resultado vem mostrando isso e ontem foi um jogo bem atípico, mas o Inter tem que ir para ganhar o jogo e passar, essa obrigação é toda nossa. O grupo sentiu, o vestiário sentiu. Tem muita coisa pela frente e, se não aprendermos agora, pode ser pior. A comissão tem uma ideia clara e que os jogadores não conseguiram realizar – argumentou o volante Gabriel, segundo que mais falou, depois de Victor Cuesta.

O meia Maurício, por sua vez, era claramente o mais desconfortável com a entrevista coletiva. Quieto e cabisbaixo, ao lado de Gabriel e Victor Cuesta, durante grande parta da coletiva, se limitou a uma única resposta. Nela, o jogador afirmou que existe muita cobrança interna e que, constantemente, há conversas com o técnico Alexander Medina sobre formas de melhorar.

– Independente de idade, todo mundo tem a mesma responsabilidade. Mesmo sendo novo não me considero mais um menino. Cada um aqui se cobra, assim como eu, que sou o cara que mais me cobro. Sei das coisas que tenho que melhorar e tive conversas com o Cacique. A cobrança interna existe muito, todo dia conversamos sobre o que tem para melhorar. Um grupo da nossa qualidade precisa ser mais na parte que está faltando, seja vontade ou garra – finalizou Maurício, que junto de Victor Cuesta e Gabriel representou o grupo de jogadores do Internacional na coletiva.

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