Pablo foi uma das principais novidades no esquema tático do Guarani empate diante do CSA pelo placar de 1 a 1, na última terça à noite, em Maceió.
Preterido por Diogo Mateus na lateral-direita, camisa 17 começou no banco de reservas e foi acionado aos 25 minutos do primeiro tempo na vaga do zagueiro Ian Carlo, sacado por lesão, e ganhou vaga como terceiro homem de meio-campo.
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“Na segunda-feira, nós trabalhamos alguns minutos essa possibilidade, porque enxergávamos que, dentro da dinâmica do jogo, ela poderia acontecer pelas características dos jogadores que a gente tinha à disposição. A gente acreditava que seria uma situação mais para o desenvolver da partida e para final de jogo. Talvez, uma metade de segundo tempo. Pela necessidade e pela lesão do Ian, a gente já teve que antecipar essa mudança”, explicou o técnico Daniel Paulista, em coletiva de imprensa.
“Pablo, mesmo não sendo da sua posição habitual, se esforçou e lutou. O próprio Eliel também entrou em uma função que não é a sua de origem. Então são situações que a gente ganha, mas que precisam ser trabalhadas e precisam ser melhoradas, como outras também da própria equipe para que a gente possa estar sempre evoluindo. A gente, hoje, leva um ponto para casa e acho que isso é extremamente importante”, acrescentou.
JUSTIFICATIVAS
Daniel explicou, em coletiva de imprensa, a aposta de escalar o meio-campo do Guarani sem nenhum meio-campista amador, haja vista Régis ter sido poupado, com três volantes: Bruno Silva, Índio e Tony, um pouco mais adiantado.
“A escolha inicial e a estratégia inicial era ser uma equipe, no setor de meio-campo, mais pesada. Quando eu digo pesada, é no sentido de ter mais poder de marcação, de passar mais segurança nesse sentido para equipe, já que a gente, como você mesmo disse, não tinha um meia de referência e um meia de característica hoje atuando nem pelo lado ou nem centralizado como vinha acontecendo nas últimas partidas. Apostamos na velocidade no setor ofensivo. Tentamos algumas bolas longas. Tentamos algumas jogadas também de penetração”, comentou.
“Conseguimos, em alguns momentos, estar à frente do adversário. Em outros momentos, o adversário também conseguiu bloquear esse tipo de jogada. São situações que fazem parte do jogo, mas, de uma maneira geral, pelo pouco tempo que essa equipe de hoje, com formação e esquema de jogo, trabalhou eu acho que a gente tem que salientar o ponto conquistado, que é sempre importante você sair fora de casa. Sempre trabalha-se para vencer. Quando não dá para vencer, sempre carregar um ponto importante para casa é sempre importante em um campeonato tão competitivo, como é o campeonato da Série B”, finalizou.
E AGORA?
Com cinco pontos em quatro rodadas disputadas, Guarani volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro neste sábado, 19 de junho, diante da rival Ponte Preta, no Dérbi 200, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, a partir das 18h30.
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