Após derrota diante do Coritiba pelo placar de 2 a 0, em pleno Brinco de Ouro da Princesa, Daniel Paulista lamentou sobre a maratona de jogos enfrentada pelo Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro.
Com um mês recém-completado em Campinas, treinador comentou a respeito da falta de tempo hábil para treinar elenco, mas também exaltou superação do Bugre.
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“Eu acho que a gente tem dificuldades. O jogo te exige muitas situações, não só quando a equipe adversária está somente recuada. Em todos os momentos, a gente tem que procurar melhorar. Eu acho que a gente tem que procurar… falar em treinar mais é um pouco complicado, já que hoje, na sexta-feira, eu completei um mês de Guarani. Dentro desse um mês, são sete jogos com viagens e jogos consecutivos. A dificuldade para se treinar é muito grande. Nós temos muito jogado e recuperado o atleta fisicamente para que ele esteja em condições, na próxima partida, de estar dentro de campo”, analisou o comandante, em coletiva de imprensa.
“Então a gente tem trabalhado muito mais no aspecto visual do que propriamente dentro do campo. É o que a gente pode fazer nesse momento. Agora, a gente tem a consciência de que a equipe tem que melhorar em todos os aspectos, defensivo, no meio-campo e no terço final do jogo. Eu acho que a gente tem ainda muito a crescer, mas eu acho que estamos no caminho certo. O Guarani tem mostrado coisas positivas e tem comprado uma ideia de jogo que tem sido interessante”, prosseguiu.
“É lógico que, em alguns momentos da partida, ocorrem oscilações, principalmente também diante das dificuldades que o adversário coloca. De uma maneira geral, o Guarani tem se mostrado uma equipe competitiva e uma equipe que joga para frente, haja vista o número de finalizações hoje e contra o próprio Remo na última partida. A equipe tem criado muito, mas são situações que a gente tem que continuar trabalhando e continuar melhorando para que as vitórias voltem a acontecer”, finalizou.
SEM BRECHA
Daniel também analisou a falta de espaço oferecida pelo Coritiba ao Guarani do meio-campo para frente e reconheceu deficiências no último terço.
“Quando você atua principalmente com as linhas muito baixas, bem próximas a sua área, você congestiona muito um setor de 30 ou 40 metros de campo. Isso dificulta para você encontrar os espaços para criar as jogadas. Eu acho que essa foi uma grande dificuldade que a gente teve hoje, além de, tecnicamente também, a gente reconhecer a qualidade do adversário. Acredito que a equipe do Coritiba tem uma excelente qualidade técnica nos seus atletas. Isso dificultou ainda mais os trabalhos para nós”, afirmou o técnico.
“Como eu disse, eu acho que, lógico, ninguém está satisfeito aqui com o resultado. Ninguém está satisfeito com o que aconteceu, mas temos que entender que o campeonato é isso. O campeonato é de muita dificuldade. Temos que seguir trabalhando dentro das nossas convicções. Eu acho que, dentro das possibilidades, a equipe tentou e oscilou como é normal e acontece”, continuou.
“Vamos continuar trabalhando para que, nos próximos jogos, a gente, pelo menos, melhore mais nesse aspecto, principalmente de finalização. Eu acho que a gente tem deixado mais a desejar nos dois últimos jogos, no último passe e na construção final das jogadas, porque a gente tem criado. A gente tem feito a bola passar dentro área. A gente tem finalizado, mas, às vezes, finalizações que não estão sendo convertidas a gol. Isso tem custado caro, principalmente nas duas últimas rodadas”, finalizou.
O QUE VEM POR AÍ?
Estacionado em nove pontos após sete rodadas, provisoriamente na oitava colocação, Guarani volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira, 30 de junho, diante do Cruzeiro, no Mineirão, às 19h.
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