Campeão mundial em 2006, Daniele De Rossi vai iniciar sua trajetória fora das quatro linhas em grande estilo. O ídolo da Roma fechou acordo para ser um dos auxiliares de Roberto Mancini na seleção italiana pelo menos até o fim da Eurocopa, que deve acontecer neste ano.
“Estou orgulho em começar essa nova carreira na seleção. Vou trabalhar com entusiasmo, sabendo que estou apenas no começo e ainda tenho muito a aprender”, declarou o ex-jogador em sua apresentação oficial.
Aposentado do futebol em 2020 após curta passagem pelo Boca Junior, De Rossi vinha se preparando para ser técnico (chegou a ser sondado pela Fiorentina) e nunca escondeu o desejo de treinar seu clube do coração. “Gostaria de treinar a Roma, mas primeiro tenho que me tornar técnico e seguir o caminho por qual todos passam”, revelou em entrevista à emissora Sky.
EXEMPLO EM CASA
Curiosamente, Daniele tem em casa um bom exemplo para seguir. Alberto De Rossi, seu pai, é o treinador do time Primavera da Roma desde 2003. Com mais de 600 jogos na categoria de base do clube, venceu três scudettos, duas Coppas Itália e duas Supercoppas Italiana.
Além do pai, o ex-volante, agora com 37 anos, também tem Luís Enrique, Luciano Spalletti e Antonio Conte como suas referências na profissão:
“[Luís Enrique] tem um código ético e me ensinou como lidar com o grupo, respeitar o treinador e os colegas. Também aprendi mais sobre como lidar com a bola no gramado, mesmo já com 29 ou 30 anos. Tive ótimos anos com Luciano Spalletti e Antonio Conte, que são treinadores fenomenais”, disse em sua despedida do clube argentino.
De Rossi já começa o trabalho visando os jogos das Eliminatória da Copa. A Itália está no grupo C e enfrenta a Irlanda do Norte, Bulgária e Lituânia, além de um jogo contra a Suíça.
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