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De Allan a Yotún: confira quanto o Vasco recebeu com o Mecanismo de Solidariedade em 2020

Foto: Marcelo Sadio|Vasco

Por ser um celeiro de talentos, o Vasco continua lucrando após a saída de suas crias. Isso acontece por conta do mecanismo de solidariedade que visa beneficiar os clubes formadores com um percentual do valor total de uma negociação. De acordo com o Balanço Financeiro publicado no último dia 30, o Cruz-Maltino recebeu em 2020 R$ 4,935 milhões através de transferências internacionais. Esse valor supera o arrecadado em 2019, quando o Cruz-Maltino lucrou R$ 3.062 milhões.

Grande parte da receita veio da negociação entre Napoli (ITA) e Everton (ING) envolvendo o volante Allan. A transferência gerou aos cofres do Vasco R$ 3,880 millhões. Em 2012, quando o Cruz-Maltino negociou Allan com a Udinese (ITA), tinha direito a 20% do valor da transação (3 milhões de euros, na época R$ 7,5 milhões), lucrando cerca de R$ 1,5 milhão.

Além de Allan, outros três atletas ajudaram o Vasco financeiramente. Danilo Barbosa, atualmente no Palmeiras, gerou uma receita de R$ 594 mil, valor pago pelo Nice (FRA) em duas vezes (R$ 254 mil em janeiro e R$ 340 mil em dezembro). O clube francês adquiriu o meio-campista em julho de 2018 junto ao Braga (POR) de forma parcelada.

Marlon, zagueiro profissionalizado pelo Fluminense, jogou alguns anos nas categorias de base do Vasco. Por esse motivo, rendeu ao Cruz-Maltino R$ 380 mil pagos pelo Sassuolo (ITA) de forma parcelada (R$ 48 mil em janeiro, R$ 57 mil em março e R$ 275 mil novembro). O clube italiano comprou o jogador do Barcelona em junho de 2018.

A curiosidade fica por conta de Yotún, lateral peruano que jogou no Vasco em 2013, emprestado pelo Sporting Cristal (PER). Nessa temporada ele completou 23 anos, última que entra para o cálculo previsto no mecanismo de solidariedade. Com isso, o Cruz-Maltino recebeu R$ 81 mil do Cruz Azul (MEX), que adquiriu o jogador em janeiro de 2019 do Orlando City (EUA).

Como funciona o Mecanismo de Solidariedade

O clube formador recebe uma porcentagem do valor da transação de forma proporcional ao período em que o jogador esteve na instituição. O cálculo é feito em cima da idade do atleta, valendo dos 12 aos 23 anos e sofrendo alteração a partir do 16º aniversário. O percentual máximo que um clube formador pode arrecadar em uma negociação é 5%.

  • Temporada do 12º aniversário: 0,25%
  • Temporada do 13º aniversário: 0,25%
  • Temporada do 14º aniversário: 0,25%
  • Temporada do 15º aniversário: 0,25%
  • Temporada do 16º aniversário: 0,5%
  • Temporada do 17º aniversário: 0,5%
  • Temporada do 18º aniversário: 0,5%
  • Temporada do 19º aniversário: 0,5%
  • Temporada do 20º aniversário: 0,5%
  • Temporada do 21º aniversário: 0,5%
  • Temporada do 22º aniversário: 0,5%
  • Temporada do 23º aniversário: 0,5%
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