Transformar a vida de crianças em situação de vulnerabilidade é um dos objetivos da instituição social De Peito Aberto (DPA). A menos de um ano para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, alunos de Mário Campos (MG) puderam viver nos últimos dias uma experiência única, ao receberem materiais esportivos para a prática do judô, no dia 20, e skate, no dia 14. As modalidades fazem sucesso entre os fãs do esporte olímpico no Brasil.
Em entrevista ao Esporte News Mundo, o Diretor Presidente e cofundador da De Peito, Aberto Wenceslau Madeira, compartilhou a satisfação com a fase atual do projeto. No judô, foram distribuídos kits com camisas, shorts e chinelos para 200 crianças. No skate, a instituição entregou, além do skateboard, capacetes e materiais de proteção.
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– É um momento incrível, em que as crianças ficam muito felizes e muito satisfeitas ao receberem o material, de boa qualidade. É uma maneira que a De Peito Aberto tem de impactar socialmente na vida dessas crianças, muitas em situação de vulnerabilidade, podendo realizar atividades esportivas de qualidade – disse o diretor.
O projeto só foi possível por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, com patrocínio do Ministério Público e da Prefeitura de Mário Campos, que cedeu o espaço para que fosse possível realizar o projeto. Assim, a De Peito Aberto, conhecida por várias ações sociais realizadas pelo país, com outras diversas modalidades, buscou nesta ação o foco no skate e no judô, como uma maneira de diversificar os esportes.
– A de Peito Aberto atua hoje em diversos locais, como Minas Gerais, Bahia e Pará, trabalhando com várias outras modalidades, como futebol, futsal, natação, voleibol, handebol e basquete. Então, decidimos juntar o útil ao agradável e trazer outras áreas para o projeto – declarou Wenceslau.
A instituição, que completou 17 anos em 2023, deixou bem claro que o seu foco é o impacto social e educacional. A pouco menos de um ano para a realização dos Jogos Olímpicos de Paris, evento que inspira milhares de crianças, o projeto busca levar a experiência esportiva aos jovens e contribuir para a educação, saúde e cultura de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e econômica.
– O objetivo principal é transformar vidas, inclusive falamos isso nos nossos eventos que nosso objetivo não é criar atletas profissionais, mas sim poder transformar vidas, impactar na educação, socialização e convivência com outras crianças. Acompanhamos as crianças nas escolas, suas notas e comportamentos em sala de aula, buscando criar um impacto social e educacional para contribuir, mesmo que um pouco, na transformação daqueles que vivem numa situação de fragilidade social – afirmou.
Wenceslau acha que a realização das atividades pode influenciar positivamente outras entidades a seguir o mesmo caminho. Os projetos realizados pela instituição buscam não só o auxílio nas práticas esportivas, como também em ambiente escolar e familiar.
– Tivemos um relato de um pai sobre seu filho, que apresentava um quadro de crise depressiva e dificuldades de participar, que após o projeto mudou completamente, passando a socializar mais, apresentando ter mais gosto pela vida, e por brincar com os outros – celebra o co-fundador da De Peito Aberto.
Os próximos passos da De Peito Aberto incluem manter o crescimento, atender mais municípios e, cada vez mais, impactar positivamente a vida de jovens brasileiros.