Procurado pelo Corinthians no começo de 2022, o atacante Diego Costa voltou a falar sobre as longas negociações com o clube, que terminou de forma divergente entre o jogador e a diretoria alvinegra.
Em entrevista ao jornalista Thiago Asmar, Diego Costa revelou detalhes dos bastidores das tratativas, que envolveram, além de ambas as partes, a Taunsa, empresa que tem acordo comercial com o Timão e prometeu ajudar na contratação de um atacante.
— O Corinthians tomou calote do cara (Cleidson Cruz, CEO da Taunsa) e me deu calote. Eu conversei com o pessoal, com o presidente (Duilio Monteiro Alves) e tinha uma proposta na mesa. Eu falei: ‘deixa eu pensar’. Dois ou três dias depois já não tinha mais a proposta. Eles tomaram calote da empresa, vieram com uma desculpa de um negócio assim — disse o centroavante.
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Para o Diego Costa, a possibilidade de atuar pelo Corinthians era real, mas considerou que não havia garantias o suficiente que o clube conseguiria honrar com os valore oferecidos na negociação.
— Agradeço ao pessoal do Corinthians. Eles não podem fazer as coisas sem planejamento. Não poderiam chegar com a proposta se a outra pessoa não honrasse. Eles iam ter que assumir, poderia ficar sem receber lá e ia gerar um clima ruim. Comigo eles foram surreais. Se não tivessem tomado calote dos caras, eu estava lá — completou.
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Após o fim das negociações por Diego Costa, o Corinthians acertou a contratação de Paulinho. O Time do Parque São Jorge recebeu o aporte financeiro prometido pela Taunsa num primeiro momento, mas a empresa deixou de fazer os repasses poucos meses depois. O processo está no departamento jurídico do clube.