O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a derrota por 2 a 1 para o Bahia. O técnico tratou de explicar as substituições que fez ao longo do segundo tempo, que fizeram o Fluminense terminar com 6 atacantes em campo e em posições improvisadas.
– Melhorar o time. De ter a chance de fazer o gol, de ganhar do Inter e de ganhar a Libertadores. Essa é a lógica. Time melhorar para conseguir o resultado que a gente precisa. Quando a gente teve mais jogadores fora de posição, no segundo tempo, foi a hora que a gente teve mais chance de poder empatar o jogo… Se precisar sair do convencional, eu vou fazer para melhorar a equipe. E o Fluminense só ganhou a Libertadores e a Recopa porque ele não é um time convencional – disse Diniz, que ainda explicou a opção por não ter a maioria dos jogadores no meio-campo:
– Pra mim futebol não é ter 3 jogadores específicos de meio-campo. A gente joga sempre com muita gente no meio-campo, independente de quem jogue. O John Kennedy ajudou no setor, deu mais oportunidade para gente ganhar mais profundidade, para quando ter um cruzamento a gente ter um cara com mais capacidade para finalizar. Então não é colocar jogador de meio-campo que você vai ganhar no campo. Nunca vi futebol assim.
Por fim, o técnico comentou as ausências de Marcelo e Felipe Melo para a partida de hoje, que aumentaram a lista de desfalques do Fluminense no qual não pode contar com as peças importantes de reposição do elenco:
– Sempre bom a gente pode contar com todo mundo, mas era o certo a se fazer nessa partida. A gente errou como um time, como um todo, foi nada específico que o Felipe Melo e o Marcelo não vieram.
Agora, o Fluminense volta a campo no sábado (20) para enfrentar o Vasco. Jogando no Maracanã, às 16h, o Tricolor terá que vencer seu rival para encerrar uma sequência de 13 clássicos sem vitória e ainda chegar aos seus primeiros 3 pontos no Brasileirão.