Santos
Após partida ruim contra a Juazeirense, Diniz avalia Santos: “O time de fato jogou mal”
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Mesmo se classificando para as quartas de final da Copa do Brasil, o Santos não conseguiu jogar bem contra o Juazeirense nesta quinta-feira (05), e acabou perdendo a partida por 2 a 0. Em entrevista coletiva, o técnico Fernando Diniz foi bastante questionado sobre o resultado, especialmente por entrar em campo com um elenco alternativo, visto que a partida de ida havia terminado em 4 a 0 a favor do Peixe, que encara o Corinthians no final de semana.
— O time não entrou bem, mas não sei se foi falta de concentração, se foi dispersão, não sei o que aconteceu, mas de fato no primeiro tempo a gente sofreu muito mais do que deveria ter sofrido. No segundo tempo a gente conseguiu deixar tudo mais equilibrado em campo, um campo muito ruim de se jogar, sem condições mínimas para se praticar o futebol, muito vento, mas isso não é desculpa para a gente ter tomado os gols que tomou. Dificulta para a gente fazer uma saída de bola mais elaborada, mas não justifica a gente ter feito o primeiro tempo que a gente fez — disse Diniz em relação ao desempenho da equipe.
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Questionado sobre o desempenho dos atletas que entraram em campo, a maioria fora da escalação comumente feita pelo treinador, Diniz garante que, mesmo com um rendimento abaixo do esperado, uma partida não é o suficiente para avaliar um atleta.
— O time de fato jogou mal no primeiro tempo, abaixo daquilo que a gente esperava, mas isso também não é uma coisa determinante para a minha avaliação, eu não posso fazer a avaliação de jogador nenhum por conta de 45 minutos. Os jogadores estavam treinando bem, tinham condições de jogar melhor, e na sequência, quando eles tiverem outras oportunidades, eu acredito que eles vão jogar bem melhor do que eles jogaram hoje no primeiro tempo — declarou Fernando Diniz.
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Por fim, quando perguntado sobre as condições do time para encarar o Corinthians no domingo, Diniz não se mostrou preocupado com o tempo de recuperação dos atletas entre uma partida e outra. Para o treinador, o problema não é o calendário apertado, mas sim as longas viagens realizadas pela equipe.
— O único jogador que preocupa um pouco mais, que vinha jogando constantemente e hoje a gente não tinha como fazer a substituição era o Felipe Jonatan, mas jogar 45 minutos eu acho que vai ser muito tranquilo para o Felipe e os outros jogaram menos de 45. O mais desgastante de tudo isso são as viagens constantes, a gente tem uns deslocamentos grandes, mas eu acho que a gente vai estar com o time recuperado. Não vai estar idealmente recuperado para o jogo do Corinthians, mas vai estar em boas condições pelas escolhas que a gente fez de colocar o time que a gente colocou hoje — concluiu Diniz.