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Em busca de um título inédito: veja como Brasil e Sérvia chegam nas semifinais da VNL 

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Foto: Divulgação/CBV

Respiração acelerada, nervosismo, concentração total. É dessa forma que os torcedores da Seleção brasileira feminina de vôlei devem estar neste sábado, (16), dia em que ocorre as semifinais da Liga das Nações (VNL). Isso porque o Brasil entra em quadra contra a Sérvia, às 9 horas, em um confronto que promete ser de peso. A vitória, para as duas equipes, vale um caminho mais curto ao título inédito. 

Os dois times colhem os frutos da boa performance que realizaram até aqui na competição. Enquanto o Brasil ficou em segundo lugar na fase classificatória, a Sérvia ficou em sexto. Uma distância que pode parecer significativa, mas que em nada garante a vitória brasileira. 

O peso de uma medalha olímpica e o brilhantismo de quem mandou os EUA mais cedo para casa 

Na primeira fase da VNL, o Brasil fez uma campanha quase perfeita e registrou dez vitórias e somente duas derrotas. Já a Sérvia teve oito vitórias e foi derrotada quatro vezes, uma delas, inclusive, pela equipe brasileira.

No comparativo de medalhas olímpicas, o Brasil também sai na frente. Dos quatro times que chegaram nas semifinais, o país é o único que garantiu pelo menos uma medalha de ouro nas Olimpíadas. A Sérvia já chegou perto desse título, conquistando uma insígnia de prata e uma de bronze.

Mas todo esse histórico pode se tornar insignificante no próximo sábado. Isso porque a Sérvia, mesmo desfalcada, foi a protagonista de um das maiores zebras da competição até aqui. 

O time comandado por Daniele Santarelli venceu os Estados Unidos nas quartas de finais e mandou as norte-americanas mais cedo para casa. Com brilhantismo, a equipe da Sérvia cresceu para cima da seleção que é a única campeã da VNL e conseguiu um feito que ninguém esperava.

Desfalques e surpresas no caminho

Essa vitória aconteceu mesmo com a equipe desfalcada, sem a presença de Tijana Boskovic, Maja Ognjenovic e Milena Rasic, as três grandes referências do vôlei na Sérvia. A oposta Bosko, como é conhecida pelos fãs, leva inclusive a fama de “carregar o time nas costas”. Time esse que agora pareceu se virar muito bem sem ela. 

Já pelo Brasil, há uma história semelhante. A equipe de Zé Roberto passa por uma renovação e chegou na VNL com caras novas, perdendo nomes de peso como Camila Brait, Fernanda Garay e Natália Zilio. Além disso, a jogadora Rosamaria segue se recuperando de uma lesão e até agora só entrou em rápidas passagens de saque. 

Mas se por um lado há desfalques, por outro há surpresas. Kisy Nascimento e Júlia Bergmann, ambas estreando na seleção titular, figuram como as “novas estrelas” brasileiras, pois já mostram maturidade e o brilhantismo de veteranas.

Kisy, aliás, figura como uma das maiores bloqueadoras da competição, perdendo apenas para Ana Carolina, também brasileira. Carolana, como é conhecida, é inclusive a “arma” que tem afugentado as adversárias, e alcançou recentemente o recorde de maior número de bloqueios da história da VNL.

No entanto, o “paredão brasileiro” vai precisar estar muito bem levantado para enfrentar o poderio de ataque do time da Sérvia. Isso porque, do lado dessa equipe, há um elemento surpresa chamado Sara Lozo. 

Sacada do banco, a ponteira foi uma das responsáveis pela vitória contra as norte-americanas, que contou também com as grandes atuações de suas colegas Zivkovic e Mihajlovic. Resta esperar agora para saber se as atletas vão repetir a boa performance contra o Brasil e como a equipe brasileira vai se comportar em relação a isso. 

Veja dia e horário dos jogos:

Brasil e Sérvia

Quando: sábado, (16), às 9 horas

Transmissão: SporTV2

Itália e Turquia

Quando: sábado, (16), às 12h30min

Transmissão: SporTV2

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