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Em coletiva, Léo Gil fala sobre adaptação ao futebol brasileiro, amizade com Cano e Benítez e sequência de jogos do Vasco; confira

Foto: Reprodução/ Vasco TV

Na tarde desta terça-feira (19), o meia Leonardo Gil participou de uma entrevista coletiva, via videoconferência, no CT do Almirante. O camisa sete disse sobre não estar conseguindo desempenhar seu melhor nas bolas paradas, o trabalho de Luxemburgo e amizade com Cano e Benítez. Além disso, destacou sobre os próximos confrontos do Vasco no Brasileirão:

– Acredito que temos uma sequência muito importante, temos nove finais. Creio que o mais importante é que temos que pensar hoje no Bragantino, um time muito forte e duro. Estamos analisando o time deles com o professor. Temos que acreditar no trabalho, e a equipe tem muito mais confiança. Que possamos fazer o melhor e conquistar três pontos fora de casa para conseguirmos a permanência.

Ele também respondeu sobre a adaptação ao futebol brasileiro e não ter rendido seu melhor ainda:

– Adaptação ao futebol brasileiro custa tempo. É uma das melhores ligas. Creio que a adaptação é importante e me adaptei rápido. Acho que sempre trabalho para dar o melhor. Às vezes sai, às vezes não. Mas sempre dou o máximo. Creio que o momento do time começou a melhorar nesses últimos três jogos. Tiramos coisas importantíssimas desses três jogos. Quando todos estão em bom nível, isso ajuda a melhorar o companheiro. Agora estamos num momento em que todos atletas estão com outra mentalidade. Isso é muito importante. Nos ajuda a cada dia potencializar um pouco mais.

CONFIRA OUTROS TRECHOS DA COLETIVA

Não conseguir fazer jus, até agora, a sua fama de bom cobrador de bolas paradas no Vasco

Creio que os vídeos que todos viram sobre mim foram pautados no meu trabalho. Acredito que a qualidade da bola parada eu sempre tive, já me saí bem, outras vezes não tanto. Acho que tenho de treinar mais. São 50% de quem bate e 50% de quem vai cabecear. Temos que seguir trabalhando e tomara que venham os gols de bola parada ou de alguma assistência. Sempre digo que uma qualidade de quem bate e de quem ataca. Se o batedor bate bem e quem ataca cabeceia mal, não dá certo. Se quem bate não cobra bem, e o cabeceador vai bem também não dá certo. Acredito que funciona assim.

Trabalho com Luxemburgo

Creio que Vanderlei é um excelente treinador. O pouco que trabalhei com ele, acredito que todos o conhecem no futebol mundial. Trabalhou muito tempo no Real Madrid, no Palmeiras, na Seleção. Trabalhou no Vasco, começou aqui. Ele veio ajudar o clube com toda sua experiência e com tudo que transmite em campo. É tratar de nos adaptarmos o mais rápido possível a sua ideia de jogo e pensar em buscar os resultados. Infelizmente na última partida tivemos uma passagem ruim em que expulsaram um companheiro. Mas quando ganhamos, ganhamos juntos. E perdemos juntos. Estamos todos juntos até o final. Acredito que trabalhamos muito duro para conseguir os resultados.

Desfalque de Bruno Gomes no próximo jogo

Bruno é um garoto novo, que tem muita qualidade e muitas características defensivas, mas acredito que todos são importantes. Quem o substituir vai fazer da melhor maneira. O mais importante são os objetivos a curto prazo são do grupo. Quando treinam e se preparam, sempre tem que estar aí. Um nunca sabe quando pode jogar ou sair. O mais importante é estar preparado. Creio que temos de confiar em cada um dos companheiros, pois todos farão da melhor maneira.

Momento após derrota para o Coxa

Creio que não temos tempo para lamentar os jogos que passaram. O grupo, como disse, está forte. O mais importante é pensar no próximo jogo, se focar nele. E o que passou já é passado. As coisas que foram bem-feitas temos que manter e corrigir as coisas que fizemos mal. Seguir crescendo. O que aconteceu contra o Coritiba já passou. Não temos tempo. Temos que estar todos juntos e seguir remando para o mesmo lado.

Relação com Cano e Benítez

Creio que em todos os times sempre há um argentino. No primeiro dia que cheguei ao clube, já havia enfrentado Martín (Benítez), conhecia há muito tempo, mas Germán (Cano) eu não conhecia. Me encontrei com excelentes pessoas e que me ajudaram com coisas que precisava, como encontrar uma casa e me adaptar ao clube. Temos uma linda relação, vamos às casas de um e do outro. A relação tem que ser muito boa com todos os jogadores. Temos mais afinidade com uns ou com outros. Mas, nos entendemos bastante, tratamos de conversar as coisas que passam no campo. Creio que o mais importante é conhecer a maioria dos jogadores para ajudá-los, pois temos os mesmos objetivos.

Mudanças constantes na equipe

Acredito que dificuldades (pelos desfalques) não. Como disse anteriormente, estão todos preparados e não temos para lamentar e pensar em qual companheiro vai jogar ou não. Quem entra tem que dar o máximo, trabalhar fazer a função que pede o professor. É entrar concentrado, dar o máximo e estar todos juntos. Só dessa maneira podemos sair dessa situação. O mais importante é a confiança. Com um companheiro e outro, para formamos um grupo forte e unido.

Objetivos individuais no Vasco

O objetivo que tenho como jogador é ajudar o time, fazer da melhor maneira. Não me considero um goleador, eu cumpro outra função no meio-campo. Acredito que já com 29 ou 30 anos você se dá conta do que pode fazer. Tem que ser um jogador inteligente. Sou um jogador defensivo. Jogo pela equipe. Mas, também posso ajudar um pouco no ataque, mas não é a primeira função. Acho que estou mais para a organização e para a recuperação de jogo. Também tenho a arma da bola parada, que às vezes funciona e às vezes não funciona.

Relação com os meninos da base

Primeiro, o Vasco é muito grande, pela história, por tudo que significa. Creio que esses garotos precisam de muito apoio, respaldo, que a pressão torcida seja com os mais velhos, mais experientes. Em cima da gente. Como Fernando, Werley, Castan, Cano… que assumam essa pressão e responsabilidade para que os mais novos desfrutem e se libertem. Que essa responsabilidade caia sobre nós. O mais importante é ajudá-los e protegê-los para que eles mostrem em campo os jogadores que são. Para que não tenham medo de bater no gol, de driblar. Que tenho 100% da nossa confiança para jogar. Que o outro trabalho de recuperar, correr, é conosco, que somos as pessoas responsáveis por isso. Nesse sentido, a equipe está muito comprometida. O Vasco tem uma base muito boa. Pec, Juninho, Cayo, Andrey… O mais importante é dar confiança para eles se desempenharem.

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