Se um time no Brasil nos últimos anos tem experiência e sucesso em jogar copas, esse é o Athletico. Já são três títulos nos últimos três anos e o da vez foi o bicampeonato da Copa Sul-americana, conquistado nesse sábado ao vencer o Red Bull Bragantino por 1 a 0, em Montevideu, no Uruguai.
E coube a um ídolo já histórico da equipe e que fez partes de todas conquistas recentes do Athletico: Nikão. O meia fez o único gol da partida e escreveu mais um título em sua história de seis anos com o Furacão.
Esse é o segundo título da Copa Sul-Americana na história do Furacão. Com o clube conquistando o lugar mais alto do pódio da competição em 2018 e agora em 2021, o Athletico se torna, de forma isolada, o maior vencedor brasileiro da competição com as suas duas conquistas.
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PRIMEIRO TEMPO DE NERVOSISMO E ENTREGA
As duas equipes vieram ao campo sem surpresas, algo que já era esperado pelo tempo de foco e preparação que os dois times tiveram de forma anterior à partida. Com início do jogo, as duas equipes demonstraram nos primeiros momentos um certo nervosismo com a pressão do título. O Athletico conseguia demonstrar um pouco mais de tranquilidade, algo que pode ser relacionado a presença recente do clube em grandes finais, sendo esta sendo a terceira grande final do clube nos últimos quatro anos.
A primeira etapa teve algumas oportunidades reais para as duas equipes, com ambos os goleiros sendo obrigados a fazerem boas defesas. A primeira boa defesa aconteceu pelo lado de Bragança Paulista. O goleiro Cleiton foi obrigado a saltar e salvar o Red Bull, entretanto na jogada seguinte, o mesmo goleiro não conseguiu defender, e com isso, Nikão abriu o placar, após um rebote do chute de Terans. O único gol da partida, que viria a ser o gol do título do Furacão, não poderia ser mais bonito. Nikão acertou um belíssimo voleio, sem chances para Cleiton.
SEGUNDA ETAPA DE DOMÍNIO DO RED BULL BRAGANTINO
Ao contrário da primeira etapa, o segundo tempo teve poucas emoções. O Athletico recuou e aplicou seu plano de jogo: Chamar o adversário para o seu campo de defesa. Com um sistema defensivo praticamente impecável, o Massa Bruta sofreu e praticamente não teve chances de empatar. Já o clube paranaense evitou dar espaços e praticamente não levou riscos ao gol de Cleiton. O Furacão, por sua vez, ia comandando com tranquilidade a partida e segurou o placar até o minuto final.
Por conta da grande entrega dos atletas correndo sem a bola nos pés, o segundo tempo teve inúmeras paralisações para atendimentos médicos. Além disso, ambos os clubes faziam substituições buscando seus objetivos. Nos acréscimos, o árbitro foi justo e acrescentou a quantidade exata de minutos extras, apesar disso, não foi o suficiente para o Red Bull Bragantino empatar e buscar a virada.
Aos 51 minutos, não deu mais tempo para nada. O árbitro uruguaio Andrés Matonte apitou e o Athletico se consagrou campeão da Copa Sul-Americana 2021. Dos pés de Nikão para a festa da torcida Atleticana.