Após a derrota para a Ponte Preta por 3 a 1, no Moisés Lucarelli, pela 23ª rodada da Série B, o técnico do Vasco, Emílio Faro, deu entrevista coletiva. Ele comentou que havia avisado à equipe que a bola parada era o principal ponto forte da macaca, mas não foi suficiente, já que dois dos três gols dos paulistas foram com esse recurso.
– A gente tinha se preparado para essa partida sabendo que a bola parada é o grande ponto forte da Ponte Preta, eles têm um exímio cobrador que é o Élvis, hoje pode ser considerado o maior jogador de referência da Série B nos últimos anos, todos os times que ele vem disputando na Série B têm tido acesso. A gente teve bastante oportunidade de matar o jogo. Não matamos, surgiu a oportunidade de escanteio e na troca da equipe a gente não conseguiu anular aquela primeira trave como a gente tinha anulado anteriormente com jogadores que iniciaram a partida. Aí você parte para um jogo que você tem que tentar empatar, aí você cria espaço para um time resguardado, e aí eles criaram o terceiro gol. Foram gols seguidos e praticamente eles liquidaram a partida.
Emílio Faro defendeu que o time vire a chave já pensando no Tombense, jogo de sábado. Com 39 pontos, o Vasco está em 4º lugar, com cinco pontos de vantagem para o quinto colocado, Londrina. E nada melhor que um jogo em casa para aparar as arestas da derrota diante dos torcedores.
– Tudo que a gente analisa após o jogo fica uma coisa muito vaga, a gente vai assistir a esse jogo muitas vezes, a gente vai sentar com os jogadores, ver as situações que a gente tem a evoluir, e ver as situações que a gente tem para frente do jogo com a Tombense, que é um jogo com outra característica, então o segredo agora é quebrar o retrovisor, enxergar a próxima partida, onde a gente vai estar diante da nossa torcida, com casa cheia, e trazer essa alegria para o torcedor e manter firme esse acesso que o Vasco vai conseguir com certeza. A derrota passou. A gente tem que tirar lições para corrigir a nossa forma de jogar. E contra o Tombense a gente vai observar melhor e criar estratégias para o jogo contra eles.
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Confira outros trechos:
Erros individuais ou coletivos?
– O futebol às vezes é analisado de trás para frente. Fica uma coisa muito confortável falar, ah, o Matheus… ele tentou roubar a bola, não conseguiu, e foi escanteio. Uma bola que ia para a lateral quase, acabou indo para escanteio. Não teve a intenção de ceder o escanteio. O jogador estava ciente do poderio do time da Ponte Preta na bola parada, só que ocasionalmente essa bola foi desviada e saiu para escanteio. A gente não pode ter vilões, a gente teve uma situação de uma infelicidade que a bola saiu para escanteio, e desse escanteio construindo a história de trás para frente saiu o gol. O que a gente vai fazer? A gente tem que se preparar melhor, da próxima vez, de repente não ceder o escanteio, essa jogada já foi. E só vai botar a bola para escanteio quem está jogando. Eu jamais vou ceder um escanteio.
Apagão?
– Vou abrir o meu coração, meu sentimento à beira do campo é que a gente ia virar a partida, porque o jogo estava muito sob controle, o perigo realmente eram todas as bolas paradas que ocorriam para a Ponte Preta, mas a partida estava muito bem controlada pela gente. Infelizmente saiu o escanteio, eles conseguiram o segundo gol, e aí a gente tenta reagir, você fica mais vulnerável e toma o terceiro gol.
Confusão e briga entre as torcidas na arquibancada
– Os problemas, em termos gerais, da sociedade estão se banalizando. Acontece, todo mundo vai comentar, vai acontecer de novo, todo mundo vai comentar e vai acontecer de novo. Nada ocorre que estanque esse problema. Eu vi que havia uma confusão, não deu para visualizar direito o que estava acontecendo, mas mais um problema que ocorreu, está banalizado, vai acontecer em outro estádio, e a gente vai sempre comentar sobre um problema que é constante. Enquanto não houver algum tipo de punição exemplar, as coisas vão continuar acontecendo. E a gente vai só comentar.
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