Atlético-MG

Empate sem gols de Atlético-MG evidencia inconsistência e queda de produção no time de Sampaoli

Foto: Pedro Souza / Atlético

Campeonato Brasileiro ainda não chegou ao fim do primeiro turno e, quem deseja levantar a taça, precisa estar pronto para encarar a rotina puxada dos compromissos da competição. No caso do Atlético-MG, além disso, o time precisa entender que para brigar pelo título não pode perder pontos para equipes da parte intermediária ou da parte de baixo da tabela.

Recentemente, essa vem sendo a realidade do clube mineiro. Nas últimas três rodadas, o Galo somou apenas dois em nove pontos distribuídos, no empate em casa com o Fluminense, a derrota para o Bahia e o 0 a 0 com o Sport, no último sábado.

O técnico Jorge Sampaoli completou 24 jogos no comando do Atlético nesta última rodada do Brasileiro. O time balançou as redes em 22 partidas. Desses duelos, as exceções foram a derrota por 1 a 0 para o Internacional, na 5ª rodada da competição nacional e o empate sem gols contra o Sport.

O placar com o Leão foi, inclusive, o primeiro 0 a 0 do Alvinegro desde que Sampaoli assumiu o time. Os outros dois empates com o treinador foram ambos por 1 a 1. O tropeço diante da equipe de Recife chama atenção para fatores que o Galo precisa corrigir em breve se quer mesmo continuar na briga pelo caneco.

ONDE ESTÁ O ERRO?

Mesmo mantendo a pressão em cima do Sport e de ter o domínio de posse de bola, o Atlético teve problemas para chegar ao ataque com perigo e cometeu as mesmas falhas das partidas anteriores: as finalizações. Sampaoli já pontuou nas coletivas que considera esses erros de conclusão um dos principais fatores que prejudicam os resultados finais do Alvinegro.

O primeiro tempo foi morno e de pouca criatividade. A equipe sofreu muita dificuldade na saída de bola e o meio de campo estava completamente travado. Sendo assim, as primeiras chances claras de gol foram aparecer apenas nos cinco minutos finais da primeira etapa.

Apesar de impor das duras cobranças tanto nos treinamentos, quanto nos confrontos, o técnico Jorge Sampaoli não conseguiu mudar a realidade do time. Desde o início do Brasileiro, a inconsistência do clube mineiro dentro de campo e os erros de finalizações são muito evidentes. Todavia, o que mudou foi o apagão do elenco nos últimos jogos.

PEÇAS ESSENCIAIS PERDEM O RITMO

O desempenho de atletas que atuam na intermediária e ajudam a criar chances explica esse apagão do Galo. Alan Franco não foi bem nas últimas partidas e Nathan, que era considerado uma das peças essenciais da equipe, não voltou o mesmo desde que se recuperou da lesão. As atuações do meia estão sendo pouco participativas e ele quase não aparece dentro de campo.

Entretanto, o atacante Keno se tornou o queridinho da torcida atleticana por fazer três gols em duas partidas consecutivas. O atleta já foi o responsável por ajudar o Atlético a somar três pontos na tabela em partidas importantes. Sendo assim, errando ou acertando, Keno movimenta o time dentro de campo, cria muitas chances ofensivas, finaliza e dá trabalho aos marcadores. Mas o atacante não resolverá todos os jogos na individualidade.

Na partida contra o Sport, criou muito, porém também demonstrou queda de produção, perdendo boas oportunidades. O time precisava da presença ativa de outras peças, mas elas não apareceram. Os mesmo jogadores atualmente “apagados” já mostraram ser capazes de serem mais efetivos, como nas goleadas sobre São Paulo, Vasco e Goiás.

Além disso, nas vitórias sobre Corinthians e Atlético-GO, por exemplo, alguns nomes se destacaram pelas atuações brilhantes. Contudo, a equipe de Sampaoli precisa enxergar que é preciso retomar o antigo ritmo. Caso contrário, o sonho da segunda conquista do Campeonato Brasileiro ficará para a próxima temporada.

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