O mais novo treinador athelticano, Fábio Carille, concedeu entrevista coletiva depois da vitória por 1 a 0 contra o The Strongest, na noite desta quinta-feira. Em sua estreia no comando, Carille tratou de dar créditos ao trabalho de Alberto Valentim, comentou sobre como foi a preparação para essa partida e projetou a sequência de jogos do Atheltico: “vai ser importante definir uma forma de jogar”.
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O Furacão tem sequência pesada nas próximas semanas: enfrenta o Atlético-MG no domingo, viaja no meio da semana para jogar em Tocantinópolis pela Copa do Brasil e volta à Curitiba para enfrentar o Flamengo – tudo isso no período de uma semana. Carille falou sobre como será o trabalho nessas condições:
– Vai ser importante definir uma forma de jogar e, a partir disso, posso preparar todo mundo e as substituições ficam mais fáceis. Vivemos num país que não adianta variar muito o time pois não se treina, são 80 jogos no ano. É preciso definir uma forma de jogar para que isso fique mecanizado, as coisas tem que ser automáticas. No jogo a jogo da para definir as características dos jogadores conforme o adversário, mas ainda tenho algumas duvidas na forma de jogar.
Forma de jogar esta que, hoje, segundo Fábio Carille, ainda teve muito do tabalho do ex-técnico do Athletico, Alberto Valentim.
-É muito do que o Alberto fez, com certeza. Tentamos trazer uma confiança para o grupo, nao é fácil tomar um 4 a 0. Há muito da ideia dele sim, passamos confiança para que melhoremos, mas ainda tem muito do trabalho do Alberto.
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Carille teve pouco tempo com o elenco antes da partida, realizou apenas uma atividade, na noite de ontem (13), de apenas 50 minutos, na Arena da Baixada. Nem por isso o treinador deixou de se preparar para a partida, processo comentado durante a entrevista.
-Uma equipe tem que se preparar para todas as situações. Sabíamos que eles vinham para um jogo de imposição, de competição e esperando o contra ataque, depois do gol se abriram. Tenho jogadores para jogar assim e o jogo de hoje já me mostrou uma situação que eu gosto. Não vejo mais o Marlos aberto, mas como uma atacante que flutua, um meia. – Carille continua, falando sobre a possibilidade de utilizar Marlos e Terans juntos – Se vocês lembrarem, o time de 2018 do Corinthians tinha Rodriguinho e Jadson. Jogadores próximos da área e com poder de definição, mas preciso dos lados bem agudos. Os jogadores de lado precisam ter entendimento de dar profundidade e abrir espaço.
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Todo elogios ao grupo athleticano, o treinador definiu seu papel e importância durante toda temporada e salientou as dificuldades que terá em trabalhar com a temporada já em curso:
-É um grupo muito qualificado. O trabalho meu e da comissão é para fazer o conjunto funcionar. Vão existir muitos erros, estamos no meio da competição. Eu trabalho para que tenhamos intensidade, e para ser intenso, é preciso estar bem fisicamente e há necessidade de fazer mudanças. A conversa, o vídeo, e o pouco de treino de campo que teremos vão ser fundamentais.
Por fim, Fábio Carille deixa um recado para a torcida athleticana, que se animou depois de sua estreia no comando do Furacão:
-Só tenho a agradecer, estou muito feliz pelo momento, até agora todos os trabalhos realizados foram acima das expectativas e é para isso que a gente trabalha. Eu sei o quanto essa torcida inflama, eu sei o quanto empolga e, por ser um time jovem, talvez eu tenha q tirar um pouco desse ímpeto. Torcedor venha junto, compre a causa que vamos trabalhar muito dentro do CT. Com o apoio da torcida nos tornamos mais fortes.
