Devido ao conflito bélico entre Rússia e Ucrânia, alguns jogadores estrangeiros que atuam nestas ligas já retornaram aos seus países de origem. Para que os atletas não fiquem sem atuar, a Fifa, entidade máxima do futebol, está avaliando a possibilidade de permitir uma rescisão temporária até o final da atual temporada europeia. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (07), pelo jornal americano “New York Times”.
Desta forma, os jogadores que atualmente estão vínculados a clubes desses países, ganhariam uma autorização da Fifa para rescindirem seus contratos de forma temporária, ficando assim livres para jogarem por outros clubes. A medida, no entanto, vale somente até o próximo dia 30 de junho, quando a atual temporada na Europa se encerra.
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Os jogadores que estão sob contrato mais longo com clubes ucranianos ou russos, teríam que retornar no começo da próxima temporada. Já aqueles que possuem vínculo apenas até o final de junho, já ficariam livres no mercado neste momento. A medida adotada pela Fifa visa facilitar a sequência na carreira profissional dos atletas que precisaram deixar os países nos últimos dias devido ao conflito que se estabeleceu em solo ucraniano.
A guerra que foi iniciada parou completamente o período competitivo na Ucrânia, enquanto a Rússia segue normalmente com o campeonato de futebol profissional. Apesar disso, os clubes russos estão sofrendo sanções, como é o caso do Spartak Moscou, que foi excluído da fase de oitavas de final da Liga Europa. Temendo maiores problemas, muitos jogadores estrangeiros também querem deixar a Rússia.
Com essa medida, alguns jogadores brasileiros como Malcom, Wendel, Douglas Santos e Claudinho, que representam o Zenit, poderiam ficar livres para retornar ao Brasil, pelo menos até junho, quando a medida deve ser revista. Com relação à Ucrânia, David Neres e Pedrinho, que já voltaram ao Brasil, também ganhariam a liberação temporária do Shakhtar Donetsk.