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Fim da discussão? Salgado pede que Justiça obrigue Vasco a disponibilizar computadores em suas sedes para sócios votarem em eleição

Foto: Divulgação

Nas últimas semanas, a maior discussão entre os candidatos à presidência do Vasco, torcedores e dirigentes foi a forma de que a eleição se transcorreria – se presencial ou pela internet devido a pandemia do coronavírus. Na última terça-feira, a Justiça determinou que o pleito fosse online no próximo dia 14. Candidato à reeleição e atual presidente Alexandre Campello, e o também candidato Leven Siano, recorreram. E no fim da tarde desta sexta-feira, Jorge Salgado, outro candidato à presidente do Cruz-Maltino, foi a juízo para tentar dar fim em toda esta discussão judicial. O postulante ao cargo pediu liminar para que o clube seja obrigado a disponibilizar computadores em uma ou mais de suas sedes para os sócios votarem presencialmente na eleição online.

O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso, que corre na 7ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Com o pedido, Jorge Salgado pleitea que o sistema online para a votação seja mantido, com que sócios que queiram votar pela internet de sua residência vote, mas também permitindo para que os associados que queiram, precisem de computador ou qualquer outro motivo, possam ir a uma ou mais sedes do Vasco e exerçam o direito ao voto nos equipamentos disponibilizados pelo clube, com todo o trâmite necessário para a estrutura de cada voto.

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Julio Brant, chapa Sempre Vasco – clique aqui

Sérgio Frias, chapa Aqui é Vasco – clique aqui

Leven Siano, chapa Somamos – clique aqui

Alexandre Campello, chapa Rumo Certo – ainda não disponibilizou data da agenda ao ENM

Jorge Salgado, chapa Mais Vasco – ainda não disponibilizou data da agenda ao ENM

Estes computadores, pelo pedido nos autos feito por Jorge Salgado, devem ser previamente unicamente manejados pela empresa contratada para a viabilização da eleição virtual do Vasco. Também foi pedido pelo candidato que o juízo nomeie uma empresa de auditoria especializada para acompanhar, fiscalizar e auditar todo o processo eleitoral do clube no próximo dia 14. Os pedidos do candidato aguardam decisão da juíza Débora Maria Barbosa Sarmento.

No início da semana, em sua argumentação ao deferir a liminar para eleição online pedida por Faues Mussa, presidente da Assembleia Geral do Vasco, a magistrada citou em diversas oportunidades a pandemia do coronavírus, onde não se pode existir aglomerações por prevenção a Covid-19 e também pelos grupos de risco que devem ter o seu direito ao voto garantido. Nisto, o uso da votação pela internet: “Tal forma de votação, além de garantir a preservação da saúde e segurança dos associados, viabilizará o exercício amplo e irrestrito do direito de voto dos sócios do clube”.

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