Na última segunda-feira, o Tribunal Superior Trabalho (TST) determinou que apenas os clubes que se transformarem em Sociedade Anônima de Futebol (SAF) poderão aderir ao Regime Centralizado de Execução (RCE), segundo o “Metrópoles”. Deste modo, o Fluminense, que detém o modelo associativo, voltaria a ficar refém de penhoras por dívidas trabalhistas, mas internamente não vê medida aplicável e entende que não será afetado. A informação inicial do “O Globo” e confirmada pelo Esporte News Mundo.
De acordo com a interpretação do Fluminense, a nova decisão não trará impacto direito no seu Regime já que anteriormente houve uma outra decisão anterior favorável ao tricolor. Assim, não poderia sofrer interposição de qualquer recurso posterior.
O Fluminense também informou, em nota, que “vem cumprindo regularmente com suas obrigações impostas no plano de pagamento, que foi objeto de amplo debate e contou com a aprovação dos credores e dos sindicatos que representam ex-funcionários e atletas”.
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Além disso, o vice-presidente de relações institucionais do Fluminense, Mattheus Montenegro, tranquilizou os tricolores a respeito de possíveis penhoras por meio de suas redes sociais.
– Para a tranquilidade dos Tricolores que estão lendo interpretações equivocadas de parte da mídia, corroborada por twitteiros desinformados, o RCE do Fluminense continua firme, forte, e com os pagamentos em dia – escreveu.
No fim do ano passado, o Fluminense obteve direito a regime centralizado de execuções na esfera trabalhista e também na cível. Deste modo, o clube consegue ter estabilidade com as contas e não sofre com penhoras inesperadas e de maneira rápida.