O Fluminense tem enfrentado problemas com a perda de jogadores durante a temporada. Não só com aqueles que foram embora – casos de Gilberto, Evanílson, Dodi e Digão -, mas também por lesões, suspensões e Covid. E isso tem influenciado diretamente no fator entrosamento. A perda recente do técnico Odair Hellmann contribuiu ainda mais para essa situação.
Precisando constantemente se reinventar pelas circunstâncias atípicas desta temporada, o clube das Laranjeiras só repetiu a escalação pela uma única vez: nas rodadas 14 e 15, quando venceu Goiás e Bahia e conseguiu mandar o mesmo 11 inicial a campo nas duas partidas. Depois disso, sempre precisou fazer alterações na equipe.
Após a ida do ex-comandante para os Emirados Árabes, Marcão assumiu a função e, mesmo sabendo que seria difícil mexer no que já estava dando certo, precisaria compreender bem seu antecessor e ao mesmo tempo em que coloca sua filosofia de jogo aos poucos. Apesar de contestado muitas vezes em suas trocas, Odair conseguia dar equilíbrio e competitiva ao Tricolor, tanto que se despediu deixando a equipe na zona de classificação para a Libertadores.
Passados dois jogos com o novo técnico a beira do campo (Vasco e Atlético-GO), o Fluminense somou apenas um pontos e atuações muito abaixo do que vinha apresentando. Para um elenco curto e sem grande investimento, perder uma peça pode ser fundamental. O caso de Dodi é um exemplo. Pior setor Tricolor nas últimas partidas, o meio campo parece sentir falta de um jogador de força na marcação e com qualidade na saída de jogo.
E não vai ser desta vez que Marcão poderá repetir o time. Com Hudson e Ganso suspensos e Luccas Claro e Martinelli machucados, o treinador vai quebrar a cabeça para montar a equipe que entrará em campo no sábado (26), para enfrentar o líder São Paulo. A partida será no Maracanã, às 21h. A boa notícia é que Calegari e Luiz Henrique, que estavam com a Seleção sub 20, Yago Felipe e Wellington Silva, suspensos, retornam para dar corpo a lista de aptos.
