Em seu canal no Youtube, o Cruzeiro vem fazendo um quadro chamado “Perfil”, que conta a história de cada jogador do seu elenco. O convidado da vez foi o goleiro Lucas França, que está no clube há dez anos. Criado na Paraíba, o guarda-redes contou sobre sua trajetória até chegar à Raposa em 2011.
“Tive a oportunidade de jogar na Paraíba com 14 anos, no Força Comunitária, de Mangabeira, João Pessoa. Nós jogamos o Campeonato Paraibano Sub-14. Eu fui muito bem. Graças a Deus me destaquei na competição. Aí eu fui para o CSP, com 15 anos. Eu cheguei lá no profissional. Fiz seis meses de pré-temporada lá e depois disso vim fazer um teste no Cruzeiro”, contou o cria da base celeste.
Lucas França ainda completou o conto com uma história engraçada. Quando ele chegou a Belo Horizonte para fazer teste no Cruzeiro, acabou por ficar perdido, já que vinha de outra cidade.
“Eu saí lá de Alhandra [cidade na Paraíba] com destino à Belo Horizonte, pra começar os testes na Toca I. Eu estava só com 20 reais no bolso e com a passagem do avião. Chegando a Confins, eu não sabia o que fazer. Fui ver o preço do táxi, dava mais de 50 reais na época. Com 20 reais um peguei um ônibus conexão, que deu 12 reais, mais ou menos, e fui até o aeroporto da Pampulha. De lá eu fui pegando ônibus, pedindo carona e cheguei na Toca I. Quando eu cheguei, os caras me receberam, pegaram a documentação e me colocaram no quarto. Quando eu entrei no portão, tinha quatro campos. Um sonho! Era uma coisa linda”.
No Cruzeiro, Lucas França não teve muita dificuldade para passar nos testes. O jogador ainda recebeu a notícia da aprovação de outro goleiro, que é considerado ídolo pela Nação Azul.
“Passaram para os jogadores que estavam de teste, que o seletivo demoraria de duas a três semanas. Estava a categoria sub-17 e a sub-15 fazendo juntos. Na época era categoria 1995 e 1996. Eu fiz os testes, me dediquei, dei minha vida e estava vindo uma pré-temporada do profissional. Então se você chega em uma categoria com meninos mais da sua idade, automaticamente você está um pouco a frente nos trabalhos. No meu terceiro dia de teste, o Raul Plassmann chegou em mim e falou: ‘Lucas, você já está aprovado para fazer parte do grupo infantil’. Eu não estava esperando essa notícia porque ele falou que era de duas a três semanas a avaliação. No terceiro dia ele já me avaliou e já falou que eu estava aprovado. Então, pra mim foi uma alegria muito grande”, completou Lucas França.
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