Flamengo
Frase de Sampaoli sobre religião incomodou Pedro e aumenta crise entre treinador e atacante; entenda
Crise entre treinador e jogador se arrasta há algumas semanas
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A demissão do preparador físico Pablo Fernández não resolveu a crise no Flamengo. A relação entre o treinador Jorge Sampaoli e Pedro não é das melhores e o atacante tem compartilhado o incômodo com o tratamento dado pelo argentino. De acordo com o site “GE”, o jogador se sente deixado de lado pela comissão técnica e afirmou que tem sofrido “covardia psicológica” nas últimas semanas.
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Pedro perdeu espaço no time e isso gerou descontentamento por parte do jogador. O camisa 9 foi titular em somente quatro dos últimos 11 jogos. Além disso, foi reserva nas quatro últimas partidas e sequer entrou em campo duas vezes.
Porém, não são apenas os “escassos minutos”, como definiu o jogador em nota, que tem gerado incômodo. Na partida de ida contra o Grêmio, pela semifinal da Copa do Brasil, Pedro entrou em campo aos 32 minutos do segundo tempo e teve a chance de marcar o terceiro gol do Flamengo, mas desperdiçou a oportunidade. Após o jogo, Sampaoli disse que o atacante perdeu a oportunidade de definir a eliminatória.
Pedro procurou o treinador para expor sua insatisfação com a perda de espaço e perguntou o que deveria fazer para ter mais oportunidades. Segundo o “GE”, o atacante comunicou para pessoas próximas que Sampaoli disse: “Você é muito religioso. Tem que brigar mais!”. O treinador respondeu negando qualquer comentário sobre as escolhas religiosas de cada jogador.
O técnico argentino citou em nota oficial que há “disputa interna cujas razões existem”. Pedro e Sampaoli não se encontraram no domingo, após o episódio no vestiário da Arena Independência, e o jogador não apareceu no Ninho do Urubu na manhã desta segunda-feira, levantando questionamentos sobre a relação entre as partes.
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A tendência é que a diretoria, por meio de Marcos Braz, e Pedro tenham uma reunião. Embora tenha sido vítima da agressão do preparador físico, o atacante receberá punição por ter se recusado a aquecer no duelo contra o Atlético-MG e uma multa deve ser aplicada.
Em meio a crise de relacionamentos, o Flamengo ainda olha para o jogo decisivo desta semana, contra o Olimpia, do Paraguai, na quinta-feira, às 21h (horário de Brasília), no Maracanã, pela ida das oitavas de final da Conmebol Libertadores.