Em entrevista coletiva realizada no CT Dr. Joaquim Grava, Gabriel e Ramiro comentaram sobre o momento do Corinthians. Falaram sobre a crescente da equipe depois da pausa da pandemia e os preparatórios para a final do Campeonato Paulista.
Bom desempenho
Perguntado sobre o trabalho recente do Corinthians, Gabriel não escondeu a confiança: “Estamos, sim, numa fase de crescimento. Chegamos fortalecidos na final”. Ainda assim, disse que o favoritismo é deixado para a imprensa: “Estamos focados no nosso papel, em apenas jogar futebol”.
– O trabalho foi muito contestado no começo. Agora, conseguimos conciliar resultado com performance em campo, mas tem muita margem de melhora – afirmou o volante.
Sobre desempenho, Ramiro comentou sobre uma constante cobrança interna. “Zona de conforto não pode existir em um clube como o Corinthians”, completa. Também disse que a equipe entende melhor as ideias do treinador. Para ele, o estilo de Tiago Nunes está muito mais claro do que em relação ao início do ano.
Polêmicas
A testagem de Covid-19 foi um assunto que apimentou o Derby antes mesmo da final. Ramiro amenizou a polêmica e deixou o tema para o extra-campo. “Não vai interferir no trabalho, estudamos muito a equipe deles”, disse.
Perguntado sobre a diferença do “Gabriel do Palmeiras” para o “Gabriel do Corinthians”, o volante foi assertivo. “Acredito que evoluí bastante como jogador e como pessoa no Corinthians. Mais maduro, preparado e focado”, concluiu.
Ramiro desviou de outra pauta: o time titular. Levantado o assunto sobre Cantillo e Carlos augusto, escondeu o jogo sobre quem iria atuar. Ainda assim, comentou sobre jogar ao lado de dois dos destaques do clube. “Procuro me espelhar nele e ajudar ele da forma que consigo”, comentou sobre Fagner. Para Jô também rasgou elogios: “Entrosamento com jogador inteligente é facil. Tem um curriculo invejável e veio para nos ajudar muito. Vamos procurar dar o nosso máximo para ajudá-lo também”.
Estilo de jogo
– Tem equipes que temos que pressionar, outras temos que esperar atrás da linha da bola… Mas nós temos que impor o nosso ritmo em todos os jogos. Temos que ver o que a partida vai nos propor e termos planos dentro do jogo para vencer o adversário – comentou Gabriel.
O volante também falou do meio-campo corintiano. “Feliz de ter ganhado minutos. Nesse período de afastamento tivemos reuniões virtuais para expor nossa opinião junto com o Tiago [Nunes] para melhorar a equipe”, disse. Sobre seu companheiro, Éderson, não mediu esforços para elogiá-lo: “Não precisa se assustar, é um grande jogador. Enquanto estiver fazendo gols, pode ir que a gente segura ali atrás”.
Arbitragem
Gabriel deu respostas convictas sobre polêmicas relacionadas à arbitragem. “Não tem jeito, o árbitro sempre vai agradar um lado e desagradar o outro”, comentou. Disse, também, que o treinador fala sobre isso e pede para que os jogadores não se importem com o juiz. “Ele é um profissional capacitado, não estamos preocupados em arbitragem”, completa.
Quando perguntado sobre o Derby mais memorável da carreira, o volante lembrou especificamente de um em que foi expulso. “Ah, o que o Thiago [Duarte Peixoto] acabou me expulsando no primeiro tempo de forma injusta. Depois o Jô entrou e fez um gol, foi praticamente um título”, disse.
Dentre os outros confrontos lembrados, Gabriel destacou a decisão antecipada do título Brasileiro de 2017: “Aquele 3×2 na Arena, abrimos oito pontos de vantagem e aquilo foi muito importante”. Comentou, também, a decisão do Paulista de 2018.
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