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Geovanni diz ter sentido ‘falta de respeito’ em segunda passagem pelo Cruzeiro: ‘Fiquei desiludido’

Geovanni

O ex-atacante Geovanni teve duas passagens pelo Cruzeiro. A primeira delas de destaque, entre 1997 e 2001, a segunda em 2006 e 2007. E desse segundo momento vestindo a camisa celeste há uma mágoa por parte do jogador. Ele conta ter sentido certa “falta de respeito” por parte do time mineiro, inclusive causando desconforto e levando ao seu pedido para deixar a Toca da Raposa. Geovanni aponta ter ficado “desiludido”.

Em entrevista ao Superesportes, o ex-atacante conta que, na época de seu retorno ao Cruzeiro, após cinco anos na Europa – duas temporadas defendendo o Barcelona, da Espanha, e outras três vestindo as cores do Benfica, de Portugal –, havia uma grande expectativa por sua parte, já que havia rejeitado outras propostas para voltar a defender o clube mineiro. Mas, acabou entrando em campo em apenas 30 partidas.

– Eu tinha propostas de outros clubes da Europa quando saí do Benfica, mas eu preferi retornar ao Cruzeiro. A expectativa era grande de estar aqui, poder ficar perto dos meus pais, da minha família e tudo. Quando você chega, acontece algo que você não planeja, realmente fugiu do meu controle.

A insatisfação de Geovanni começou logo após o então técnico do Cruzeiro na época, Dorival Júnior, deixá-lo de fora da lista de relacionados do confronto diante do Corinthians, na segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador, inclusive, pediu para o atacante treinar separado. Após o ocorrido, o jogador, hoje com 43 anos, chegou a entrar em campo mais uma vez com a camisa da Raposa, ficando um mês sem atuar até acertar sua transferência.

– Eu vim para o Cruzeiro em 2006, tinha mais dois anos de contrato. Algo aconteceu que eu não fiquei satisfeito, por tudo que tinha feito com o Cruzeiro, fiquei um pouco desiludido. Acho que o ídolo, o jogador que fez história, merece no mínimo respeito, o que faltou naquela época. Me colocaram para treinar separado, e eu pedi para sair. ‘Não quero salário, não quero nada. Eu não me senti bem. Falei, ‘acho que isso é muito complicado’. Não só para mim, mas qualquer jogador se sentiria excluído. Eu tinha uma grande amizade. Sempre, por onde passei, tive amizade com os jogadores. (…) Sempre fui muito querido por isso, personalidade, colocar o grupo para cima.

Diferentemente da segunda passagem, Geovanni foi um dos principais jogadores do Cruzeiro entre 1997 e 2001. Cria da Toca, ele marcou o gol do título celeste na Copa do Brasil de 2000, além de ter feito parte das conquistas do Campeonato Mineiro (1997 e 1998), da Recopa Sul-Americana (1998) e da Copa Sul-Minas (2001). Ao todo, fez 47 gols em 190 jogos pelo Cruzeiro.

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