Gilson Kleina reiterou discurso de cautela neste início de trabalho à frente da Ponte Preta na Série B do Campeonato Brasileiro.
Após derrota diante do Guarani, treinador atrelou má fase da Macaca com implementação da filosofia e projetou reabilitação a partir da estreia de todos os reforços oficializados.
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“Nós estamos em um processo. É claro que é ruim você estrear jogador durante o campeonato, mas nós estamos fazendo isso. Nós temos que arriscar e temos que fazer um posicionamento um pouco diferente. Não adianta a gente ficar com uma situação que nós não estávamos criando. Eu acho que o jogo que nós mais criamos foi uma situação na equipe contra o Vasco, mas agora que nós temos jogadores de referência e de jogadores que possam render, que é o caso de um atacante, nós pudemos mudar um pouquinho a situação. Hoje, passou por um detalhe. O gol foi um detalhe”, afirmou, em coletiva de imprensa.
“Se nós analisarmos, é um lateral que nós colocamos na área. Eu estou com os zagueiros dentro da área, e nós tínhamos que recompor a linha. Então eu acho que ali faltou um pouquinho de nós termos feito a cobertura dos nossos zagueiros e de ter parado a jogada. Eles tiveram uma chance. Na situação, nós também tivemos uma grande chance. Infelizmente, nós não concluímos e o adversário concluiu. Eu entendo que esses jogadores que estrearam são jogadores que têm condições de fazer isso. As nossas ações e as nossas trocas sempre foram para deixar a equipe ofensiva. Eu entendo, na minha leitura, que nós colocamos o adversário para trás, mas nós não conseguimos finalizar e não conseguimos chegar no gol. Nós tivemos lances importantes, que foram no começo do jogo a cabeçada do Camilo e a cabeçada na trave do Dawhan. É uma situação que o Kevin ia servir a bola para o Rodrigão fazer o gol e foi interceptado. Daí eu acho que saiu até o lateral”, prosseguiu.
“A jogada com o Moisés que entrou clara para o gol. A situação que nós finalizamos com o Rafael. Uma situação que escapou do pé do Renatinho. Então é um processo. Então eu entendo que esses jogadores tendem a evoluir, mesmo em uma situação de derrota. Uma coisa que eu falo para eles: vão nos habituar a vencer. Nós estamos tristes como todo sentimento do torcedor, mas temos que levantar a cabeça. Amanhã eu tenho que já trabalhar a cabeça desses atletas e ter o emocional. Vamos pegar uma equipe que ganhou o jogo e até quem fez o gol foi quem estava aqui. Vamos ter que superar, porque para mim está faltando é a vitória”, finalizou.
VAI MELHORAR?
Sem nenhuma vitória nos quatro primeiros jogos desde retorno a campinas, Gilson Kleina admitiu frustração com tropeço no Dérbi 200 e quer reabilitação rápida nos lados da Ponte Preta.
“Eu acho que a queda e oscilação, de repente, passam pelo gol, que você sempre está criando. Eu acho que nós estávamos na iminência de nós sairmos na frente e a gente toma o gol. Fica essa frustração. É isso que nós falamos no intervalo, que nós estávamos bem na partida. Eu entendo que nós estávamos mais próximos do gol, naquele momento, do que nós tomarmos, mas futebol é jogado nos 95, 96 ou 97 minutos. O tempo todo é de foco e concentração”, declarou.
“Então acredito que a equipe tenha tendência a evoluir. Hoje é o segundo jogo do Cleylton. É a estreia do Rodrigão. É o segundo jogo do Kevin. É o segundo jogo do Rafael. Jogadores também estreando no dérbi. Ninguém gosta de perder esse tipo de jogo, mas nós vamos ter que assimilar. Vamos ter que ter coragem. Vamos ter energia e confiança. É se apresentar amanhã, mobilizar e focar diretamente no Operário para vir a primeira vitória, que é isso que está faltando”, finalizou.
TABELA
Com tempo curto de preparação e sem espaço para lamentar, Ponte Preta volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta terça-feira, diante do Operário, no Estádio Moisés Lucarelli, a partir das 19h.
Em crise e sob pressão, Macaca amarga a lanterna, com apenas um ponto conquistado em 15 disputados e registra três reveses em sequência na temporada.
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