O roteiro da derrota do Vasco para o Guarani por 1 a 0, na última quinta-feira, não poderia ter sido mais cruel. Após Germán Cano perder um pênalti aos 41 do segundo tempo, dois minutos depois o time sofreu um gol de contra-ataque, decretando o placar final e praticamente tirando o Cruz-Maltino da briga pelo acesso para a Série A. Mas, pelo menos parte dessa história não é novidade para o Gigante da colina. Desde a chegada de Fernando Diniz, outras duas vezes o time já sofreu com gols no final das partidas.
Logo na estreia do treinador, em setembro, contra o CRB, o time deixou escapar uma vitória no fim. Após sair sair na frente com gol de Cano, o Vasco sofreu o empate aos 47 minutos do segundo tempo, perdendo dois preciosos pontos. Pouco antes do gol sofrido, o atacante Gabriel Pec ainda havia desperdiçado uma boa oportunidade de “matar” o jogo.
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Na rodada seguinte, cenário parecido, mas ainda mais cruel. O Vasco abriu o placar contra o Cruzeiro com Nenê, em São Januário, no primeiro tempo. Aos 47, chegou a amplicar com Daniel Amorim, mas o gol foi anulado no lance que ficou marcado pelo erro na transmissão da TV Globo. E, dois minutos depois, aos 49, Ramon conseguiu o empate para a Raposa. Ou seja, menos dois pontos para o Vasco.
Somadando essas duas partidas com a derrota para o Guarani, quando o Vasco poderia, ao menos, garantir o empate em 0 a 0 mesmo após Cano desperdiçar o pênalti, o Vasco perdeu 5 pontos com gols sofridos a partir dos 40 minutos do segundo tempos das partidas em que foi comandado por Fernando Diniz.
Com esses cinco pontos, o Cruz-Maltino poderia, ao menos, estar mais forte na briga pelo acesso para a Série A. Agora, na oitava colocação com 47 pontos, sete a menos que o CSA, atual quarto colocado, o Cruz-Maltino depende de um milagre para conseguir voltar para a elite do futebol brasileiro. No próximo domingo, às 16h, em São Januário, o Vasco recebe o vice-líder Botafogo.
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