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Governador sanciona lei e torcida do Vasco vira patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro

Foto: Daniel Ramalho/Vasco

A apaixonada torcida do Club de Regatas Vasco da Gama foi declarada como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Um projeto de lei elaborado pelo Deputado Estadual Chiquinho da Mangueira foi enviado para o atual Governador Cláudio Castro e sancionado.

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Assim como São Januário, que já é reconhecido como patrimônio histórico, cultural, desportivo e social pela Câmara Municipal do Rio do Janeiro, agora foi a vez da torcida vascaína, maior patrimônio do clube, ser devidamente intitulada.

No projeto, o deputado destacou se tratar de uma torcida formada por mais de 10 milhões de pessoas espalhadas por todo o Brasil e que, “com amor, devoção e entrega vem enchendo os estádios, fazendo sua festa, levando o apoio irrestrito aos jogadores, representando o grande clube do Rio de Janeiro”.

É evidente que a força dos torcedores do cruzmaltino não foi descoberta agora. As demonstrações, viscerais e independentes do momento da equipe, vêm de longa data. Mas vem se destacando num momento de Série B do Campeonato Brasileiro de poucos personagens carismáticos e na defesa de causas sociais.

Os vascaínos e vascaínas têm abraçado o time e as bandeiras importante, como a do respeito, da igualdade e da inclusão, que foi utilizada também de forma institucional pelo clube. Isso representa a história do clube: da luta contra o racismo que praticamente funda o sentimento cruzmaltino ao jogador que, literalmente, levanta a bandeira contra o preconceito.

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Que vaia, que critica, sim. Mas é capaz de empurrar um time de operários a uma campanha positiva. De fazer poderosos e competentes os que poderiam ser limitados. Que começou 2022 machucada pelos últimos anos, e que agora batalha com a voz, de forma consciente, contra qualquer ferida.

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