Na última quinta-feira (21), o jornal inglês “The Times” afirmou que as autoridades japonesas buscam maneiras de adiar as Olimpíadas de Tóquio – marcadas para o dia 23 de julho de 2021. Entretanto, nesta sexta, 22, o governo japonês e o Comitê Olímpico Internacional (COI) negaram a possibilidade de adiamento dos jogos olímpicos no país.
De acordo com a notícia publicada pelo “The Times”, o Japão seria sede no primeiro ano livre, em 2032, após as Olimpíadas de Paris 2024 e Los Angeles 2028. Por outro lado, Thomas Bach (presidente do COI) disse, também na quinta-feira (21), que “não há plano B” e que os jogos começarão no dia 23 de julho.
Além do primeiro-ministro Yoshihide Suga, o presidente do Comitê Olímpico do Japão Yasuhiro Yamashita e a Yuriko Koike, governadora de Tóquio, se posicionaram sobre a realização das Olimpíadas de 2021.
Suga afirmou estar “determinado a realizar” os jogos olímpicos, enquanto Yamashita e Koike negaram o cancelamento anunciado pelo jornal. Na entrevista dada à agência de notícias Reuters, o presidente do Comitê Olímpico do Japão usou os termos “falsa” e “invenção” para a matéria do “The Times”.
O COI, por sua vez, emitiu uma nota e garantiu que “as partes envolvidas têm trabalhado juntas para preparar as Olimpíadas bem-sucedidas” e que vão “implementar todas as medidas possíveis contra a COVID-19”.
– Algumas notícias circulando hoje dizem que o governo do Japão concluiu privadamente que as Olimpíadas de Tóquio terão de ser canceladas por causa do coronavírus. Isso é uma categórica inverdade. Em uma reunião do Comitê Executivo em julho do ano passado, ficou acordado que a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio serão realizados em 23 de julho deste ano, e o programa e as instalações para os Jogos foram realizados em consonância. Todas as partes envolvidas têm trabalhado juntas para preparar as Olimpíadas bem-sucedidas neste verão – disse o Comitê Olímpico Internacional.
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