Nesta quarta-feira (18), a organização do GP de Miami anunciou que para a segunda edição da prova teremos diversas mudanças, entre elas estão planos para trocas estruturais e um plano de recapeamento do asfalto da pista, que foi duramente criticada na temporada passada.
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Para trocar o asfalto, os dirigentes contrataram a empresa de Hermann Tilke, maior especialista em pistas da F1. Essa é apenas uma das mudanças planejadas para o evento. O GP de Miami anunciou a construção de um novo Paddock Club, área privativa de fãs e convidados, em cima dos boxes, e que será permanente. A área terá três andares e mais de 17 km de extensão total, feitos para receber até 6.000 pessoas.
Outra grande mudança é o centro de hospitalidade das equipes que agora será colocado dentro do Hard Rock Stadium. A “casa das equipes” ficará no gramado do estádio, onde joga o Miami Dolphins, time da NFL. Nesse local também teremos espaço para a FIA, Pirelli e F1.
“Depois de uma corrida de estreia que foi incrível, trabalhamos direto para garantir que o evento de 2023 seja uma experiência ainda melhor para todos que visitarem o Autódromo Internacional de Miami“, falou o presidente do GP de Miami, Tyler App.
“Estamos comprometidos em tornar o evento de maio a melhor experiência possível, diferente de qualquer outra sede da F1 e diretamente no campeonato de futebol americano, com maior capacidade. Esperamos que a segunda corrida seja ainda maior e melhor para fãs, equipes, pilotos, parceiros e todos no Sul da Flórida”, fechou.
“Poderíamos correr no mesmo cenário do ano passado, mas a meta que estabelecemos foi de ter uma ótima corrida e muitas ultrapassagens e desafios entre os pilotos. Ano passado, sabíamos que em alguns trechos da pista havia uma linha feita para ser possível ultrapassar, então não ficamos felizes com isso [o fato da qualidade do asfalto bloquear o intuito da pista]”, apontou.
“Fizemos um investimento para mudar isso e recapear, num esforço de melhorar a corrida. A corrida já tinha sido boa, segundo equipes e pilotos, mas queremos que seja a melhor possível”, continuou.
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“A área da chicane [apertada, que incomodou parte dos envolvidos em 2022] foi desenvolvida daquele jeito por questões de segurança, na verdade. Conversamos com os chefes de equipe, todos os pilotos, FIA e F1. Encontramos opiniões diversas sobre a chicane: houve quem gostasse e quem não. Depois de conversarmos, achamos melhor não mudar nisso, ao menos por enquanto”, falou à revista inglesa Autosport.
“Chegamos a pensar em expandir e ainda está em avaliação, mas, por enquanto, vai continuar igual. Só teremos menos áreas de escape e algumas das áreas de hospitalidade vão se aproximar da pista, mas o traçado é essencialmente o mesmo”, finalizou.
