Durou exatos 74 dias o trabalho de Tiago Nunes como treinador do Grêmio. O técnico chegou para substituir Renato Portaluppi, o qual tinha permanecido no cargo por quatro anos e seis meses. Deste modo, o tricolor terá três técnicos diferentes no mesmo ano, algo que não ocorria desde 2011.
Há exatos 10 anos, o técnico do início da temporada era Renato Portaluppi. Depois de assumir o Grêmio no meio de 2010, tirar a equipe da zona de rebaixamento e classificar o tricolor para a Libertadores, o técnico começava 2011 com moral. Contudo, a perda do Gauchão em casa para o Internacional e a queda nas oitavas de final da Libertadores para a Universidad Católica, contribuiu para o técnico ser demitido por Paulo Odone, presidente do clube na época.
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Para o lugar de Renato Portaluppi, o Grêmio contratou Julinho Camargo. O técnico era, na época, auxiliar de Falcão no Inter. Era respaldado por trabalhos na base da dupla Gre-Nal, mas no profissional não vingou no tricolor. Teve um mês e três dias de trabalho no clube, com 33,3% de aproveitamento.
Após a saída de Julinho Camargo, o Grêmio trouxe Celso Roth para assumir o comando do clube. O técnico estava desempregado desde a saída do Internacional, com o qual havia sido campeão da Libertadores em 2010, mas fez uma fraca campanha no Mundial de Clubes. Com Roth, o Grêmio terminou a temporada de 2011.
Anos que o Grêmio teve mais de um técnico no mesmo ano desde 2000
2000 – Émerson Leão, Antônio Lopes e Celso Roth;
2003 – Tite, Darío Pereyra, Nestor Simionato e Adilson Batista;
2004 – Adilson Batista, José Luiz Plein, Cuca e Cláudio Duarte;
2005 – Hugo de Léon e Mano Menezes;
2008 – Vágner Mancini e Celso Roth;
2009 – Celso Roth e Paulo Autuori;
2010 – Silas e Renato Portaluppi;
2011 – Renato Portaluppi, Julinho Camargo e Celso Roth;
2012 – Caio Júnior e Vanderlei Luxemburgo;
2013 – Vanderlei Luxemburgo e Renato Portaluppi;
2014 – Enderson Moreira e Felipão;
2015 – Felipão e Roger Machado;
2016 – Roger Machado e Renato Portaluppi;
2021 – Renato Portaluppi e Tiago Nunes.