Com pesadas sanções sobre Roman Abramovich, dono do Chelsea, o clube inglês está oficialmente a venda para poder se manter financeiramente e dentro do futebol. Diante de um futuro indefinido, o Chelsea começou a ver uma luz no fim do túnel, nesta segunda-feira (14). De acordo com a imprensa do Reino Unido, um grupo saudita fez uma oferta oficial para a compra em definitivo do Chelsea pelo valor de 2,7 bilhões de libras (cerca de R$ 18 bilhões).
De acordo com o jornalista Ben Jacobs, da CBS Sports, a proposta foi feita pela Saudi Media Group, que é liderada por Mohamed Alkhereiji, torcedor declarado do Chelsea. Uma vantagem para o clube inglês é que o grupo não tem qualquer ligação com o governo da Arábia Saudita, diferente do investimento que foi feito sobre o Newcastle. Assim, novas sanções não devem acontecer.
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Inclusive, uma das grandes preocupações do Chelsea é tentar evitar acordo que possam ser “politicamente sensíveis”. Isso evitaria casos como o de Roman Abramovich, que sofreu sanções por supostamente estar ligado ao governo de Vladimir Putin. Desta forma, o Chelsea vinha buscando acordo com empresas da União Europeia ou dos Estados Unidos.
O Saudi Media Group, no entanto, insiste que não tem qualquer ligação com o governo da Arábia Saudita e não se enquada na mesma categoria dos agora proprietários do Newcastle. De acordo com o site “Goa”, o Saudi Media Group fatura 770 milhões de libras por ano e conta com a ajuda de outros apoiadores privados sauditas para apoiar sua oferta pelo Chelsea.
Além disso, a intenção é também investir pesado na formação de novos atletas para o clube londrino, dando mais peso à parceria num longo acordo entre as partes. Mohamed Alkhereiji já frequentou diversos jogos do Chelsea em Stamford Bridge e inclusive já morou no Reino Unido. O empresário já tem ligações no futebol e apoia o Al-Nassr, da Arábia Saudita, tendo ajudado na construção do estádio Mrsool Park.