Ricardo Miguel Moisés, presidente do Conselho de Administração do Guarani, veio a público e explicou o imbróglio envolvendo o registro de Davó no Boletim Informativo Diário (BID).
Emprestado pelo Corinthians até o fim do Campeonato Paulista, atacante ainda não foi regularizado pelo Bugre por conta de uma dívida contraída em 2013 junto a um credor – o assunto, contudo, está parcialmente resolvido na Justiça.
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“Na verdade, houve três bloqueios judiciais em cima da transferência do Davó. No primeiro, o Guarani efetuou a quitação dele no ano passado e liquidamos. No segundo, a gente fez o parcelamento e honrou com o parcelamento, porém existe um debate e uma discussão sobre os juros aplicados a essa pendência”, pontuou o dirigente, em coletiva.
“Então não é a questão de ser R$ 7 mil ou qualquer outro valor e, sim, se é devido ou não. O clube não reconhece essa diferença. Existe um terceiro processo ainda, que está sendo debatido. Então, por isso, essa demora e esse tempo que transcorreu para solução dessa pendência. O atleta buscou o direito dele, direito esse assegurado pela Justiça, e agora liberado para fazer a inscrição”, acrescentou.
ENTRAVE
Apesar de a Justiça ter liberado Davó para exercer a profissão, embora faça algumas exigências, o Guarani não regularizou a situação burocrática – não há um prazo estipulado para isso.
Criado nas categorias de base do Bugre, o jogador foi negociado com o Corinthians, em setembro de 2019, pelo valor de R$ 700 mil e retornou ao Brinco de Ouro da Princesa, na véspera da estreia no Campeonato Paulista, em busca de mais oportunidades profissionais.
Em treinamento diário há praticamente um mês, porém ainda sem ser relacionado por Allan Aal, atleta foi o décimo dos 11 reforços anunciados pelo Departamento de Futebol desde o término da Série B do Campeonato Brasileiro.
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