Michel Alves, superintendente executivo de futebol do Guarani, foi questionado, em reunião virtual para tirar dúvidas dos associados, sobre a renovação contratual e a liberação de Marcelo ao Operário durante o Campeonato Paulista.
O volante foi mantido no elenco do Bugre ao término da Série B do Campeonato Brasileiro, porém perdeu a posição de titular no Bugre até receber oferta do Fantasma e solicitar rescisão amigável no fim de abril.
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“Sobre a decisão do Marcelo, a gente entendeu, dentro de uma pauta que nós tivemos da renovação e da manutenção de alguns atletas e a vinda de outros… discutimos com o treinador, naquele momento. Entendeu-se que ele ficaria. Sobre valores, eu, normalmente, não gosto muito de estar falando. Eu acho que, se o clube tem condições de arcar com aquela situação e o jogador der a resposta, sim. O Marcelo nos foi útil no Campeonato Brasileiro de 2020, quando nós necessitamos das suas atuações”, analisou o cartola.
“Renovamos porque entendemos, naquele momento, na montagem do elenco, da permanência dele, sim. Quando ele teve uma proposta ao não jogar, nós liberamos. Então a troca foi leal e foi justa. Ele sempre foi um atleta que foi muito correto conosco. A gente tem uma relação muito próxima com os seus agentes. Então eu não vejo nenhum problema. Ele ficou aqui o tempo que a gente entendeu que era disposto a ele ficar”, prosseguiu.
“Na hora em que surgiu uma oportunidade de ele sair, o Guarani também não prejudicou e deixou ele seguir a vida dele. A gente é grato pelos serviços prestados. Isso, para nós, está de bom tamanho. Nós não criamos nenhum tipo de obstrução até para deixar ele dar continuidade à carreira dele. Naquele momento, ele não vinha sendo titular”, acrescentou.
HISTÓRICO
Contratado pelo ex-presidente Palmeron Mendes Filho no segundo semestre de 2019, camisa 15 era uma das peças mais antigas do grupo e participou das duas últimas edições da Série B do Campeonato Brasileiro, além do Campeonato Paulista em 2020 e 2021, mas nunca foi unanimidade entre torcida e comissão técnica do Guarani.
Na atual temporada, após saída de Felipe Conceição, que havia solicitado renovação, Marcelo acabou preterido por Bruno Silva, Índio, Rodrigo Andrade e Tony na função.
Ele perdeu ainda mais espaço após período no Departamento Médico, logo na retomada da temporada, em virtude de entorse no tornozelo – participou de apenas nove minutos no Estadual, logo na estreia, em tropeço frente o Ituano por 3 a 0.
BOA NOTÍCIA
A rescisão amigável com Marcelo, ciente de necessidade de buscar novos ares e mais minutagem fora do Brinco de Ouro da Princesa, alivia consideravelmente a folha salarial do Guarani na largada de 2021 e poupa investimentos para disputa da Série B, cuja meta principal é o acesso.
Atleta, cuja renovação contratual até 30 de novembro havia sido contestada nas redes sociais, embolsava R$ 40 mil por mês e ostentava um dos maiores vencimentos do elenco, em acordo fechado pela antiga gestão.
Durante passagem pelo Bugre, jogador contabilizou 36 duelos disputados a partir de 2019 e um gol marcado, em derrota diante do Vitória, de cabeça, em janeiro deste ano.
O QUE VEM POR AÍ?
Com quatro pontos em seis disputados, Guarani volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 11 de junho, diante do Náutico, a partir das 21h30, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa.
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