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Guarani realiza reunião para apresentar projeto da Arena; detalhes

Guarani realiza Assembleia para apresentar projeto da Arena; detalhes

O Guarani realizou, nesta segunda-feira à noite, a primeira reunião, de forma virtual, para apresentar o projeto de construção da Arena em troca do Estádio Brinco de Ouro da Princesa.

Encontro online, com cerca de 70 participantes, contou com a presença de inúmeros sócios-proprietários do Bugre, além de membros do Conselho de Administração – Ricardo Miguel Moisés, Rubens Vicente Júnior, Anaílson Batista Neves e Marcos José Lena -, Fábio Araújo, presidente do Conselho Fiscal, e Marcelo Khattar Galli, presidente do Conselho Deliberativo e responsável pela condução.

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O principal objetivo do encontro foi a deliberação, segundo edital publicado no site oficial, acerca do terreno a serem construídos os equipamentos devidos como parte de pagamento pela alienação judicial do complexo onde hoje encontra-se a ‘casa’ do clube.

RELEMBRE

A Magnum se comprometeu, a partir do momento em que definiu pela arrematação do Estádio Brinco de Ouro da Princesa, além de parcelas mensais de R$ 350 mil, a entregar três equipamentos: a construção de uma Arena nos moldes da Fonte Luminosa, de Araraquara, um Centro de Treinamento e um Clube Social à beira da Rodovia dos Bandeirantes em um terreno que já pertence ao Guarani.

O clube campineiro também ficou com direito de 14% do Valor Geral de Venda (VGV) em relação ao projeto imobiliário a ser construído na Taba alviverde, excluindo shopping e hotel, porém com participação nas torres residenciais e comerciais.

A Comissão Imobiliária, responsável por estar à frente do assunto, é composta por oito membros após falecimento de uma pessoa em 2017.

DETALHES

A primeira participação na reunião foi de Ricardo Moisés. De curtas palavras, presidente parabenizou a iniciativa da Comissão Imobiliária de optar por um processo transparente na apresentação das ideias para Assembleia, agendada na metade do mês que vem, trazendo todos os detalhes aos sócios e conselheiros.

Diretamente de São Paulo, Antônio Carlos Moreno, com folhas de serviços prestados ao Esporte Clube Pinheiros, marcou presença como representante da Magnum e defendeu a ideia por ‘contemplar premissas de logística, acesso e planejamento de acessibilidade’.

Ele se comprometeu a fazer uma Arena com 12 mil lugares, porém com projeto para ampliação a 25 mil, considerado como ideal, além de levantar um Centro de Treinamento e um Clube Social.

O local escolhido foi às margens da Rodovia dos Bandeirantes – no cruzamento da Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira – por contemplar todas as premissas de logísticas, acesso, mobilidade urbana e também de posicionamento com relação ao município.

Natural de Campinas e residente na capital paulista, Celso Grion Maleronka, especialista na área de projetos esportivos, foi quem explicou todos os detalhes por volta de 20 minutos.

De família bugrina, o profissional já executou várias obras deste padrão. É ele, inclusive, quem cuida, dentro da Federação Paulista de Futebol (FPF), de toda elaboração dos Centro de Treinamentos realizados em todo o estado, e também dos negócios na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O know-how o credencia a estar à frente do caso também por conta de projetos para Rio 2016, Fórmula-1, FIA, reforma do Autódromo Internacional de Interlagos, entre outros.

TERRENO

As características e o tamanho da área disponível de terreno para implantação do programa são decisivos.

A exigência mínima é de 60 mil metros quadrados, enquanto o local oferecido pelo Guarani é de 150 mil metros quadrados – ou seja, mais que o triplo, sendo 90 mil para estádio, 50 mil para Clube Social e Centro de Treinamento e 11 mil de área de preservação permanente (APP).

Outros pontos enaltecidos são localização às margens da rodovia, facilidade de acesso em Campinas, segurança, público mais heterogêneo, redução de brigas entre os torcedores, custos de implantação, desenho moderno e mais adaptado às novas exigências e normas, segurança, conforto, vias de acesso bem dimensionadas e capacitadas para receber alto fluxo de veículos e pessoas, estacionamentos e demais apoios.

O fato de estar no cruzamento de duas pistas também é uma mola propulsora para tirar a Arena do papel, haja vista outros projetos de sucesso no Brasil (Recife) e no mundo (Alemanha e Rússia) estarem sob tal situação.

DÚVIDAS

Após apresentação, foi aberto espaço para os associados tirarem dúvidas e realizarem questionamentos.

Entre as principais pontuações estavam: viabilidade de acesso e logística, necessidade de ingressos populares para atrair todas as camadas da comunidade bugrina, área de estacionamento, custos em geral, cobertura de arquibancada, detalhes da proposta, continuidade do padrão da Fonte Luminosa, etc.

Depois de pouco de mais de uma hora de conversas, perguntas e debate entre os presentes, Galli encerrou reunião pontualmente às 21h.

O QUE VEM POR AÍ?

Há prevista, inclusive, uma segunda reunião para apresentações e esclarecimentos em 30 de agosto, daqui duas segundas-feiras, antes da votação final em 15 de setembro para confirmação ou recusa da área onde serão feitos os três equipamentos.

Se a ideia for reprovada, diretoria será obrigada a procurar uma nova área para levantar o projeto, sob responsabilidade de uma empresa contratada pelo grupo MMG.

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