Na última semana, o Santos apresentou uma proposta ao prefeito da cidade, Paulo Alexandre Barbosa, para o clube ter uma equipe de basquete profissional visando a disputa da NBB (Novo Basquete Brasil) na próxima temporada.
Em 2018, o Santos ficou próximo de ter um time de basquete, negociou com os diretores da NBB, conseguiu um patrocínio para bancar a disputa, mas o então presidente José Carlos Peres não via um objetivo claro pela ideia ter sido de Orlando Rollo e do ex-gerente de esportes Rodrigo Galvão. Com isso, o São Paulo ficou com a vaga do Peixe.
“Fizemos todas as tratativas com a NBB, mas o Peres por ranço político, negou. A gente já tinha um patrocínio firmado, o valor do patrocínio girava em torno de R$ 8 milhões, mas Peres boicotou. Passou um tempo e ele tentou trazer o mesmo patrocínio para um projeto pessoal dele. Isso foi antiético”, contou Rodrigo ao Esporte News Mundo.
Procurado pela reportagem, Peres afirmou que não era objetivo do Santos à época ter um time de basquete, mas negou que tenha barrado a negociação.
“O Santos é ‘Futebol Clube’. Portanto, não era nosso objetivo. E mesmo assim, eu não barrei. Estão equivocados”, falou rapidamente ao ENM.
José Carlos Peres e Orlando Rollo ganharam as eleições do Santos em dezembro de 2017, mas racharam politicamente logo em março de 2018. No mesmo ano, Peres enfrentou um processo de impeachment, venceu, e afastou rapidamente Rollo das portarias de segurança, esportes olímpicos e futebol feminino.
Há duas semanas, Peres foi afastado da presidência do Santos após o Comitê de Inquérito e Sindicância (CIS) apontar irregularidades nas contas do clube, e classificar como temerária a gestão do cartola santista. Atualmente, Orlando Rollo exerce a função de presidente do Peixe.
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