O Atlético-MG goleou o Atlético-GO por 4 a 1 e voltou a vencer após três rodadas no Brasileirão. As grandes estrelas da noite foram os argentino Nacho Fernandez e Zaracho. Os meias brilharam com dois gols cada e ainda comandaram o meio-campo do time alvinegro. Nacho voltou após quatro jogos fora e mostrou como faz diferença para a equipe, já Zaracho ganhou mais uma chance no time titular e mostrou que é ali o lugar dele.
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Zaracho é a maior contratação da história do Atlético e chegou no fim de 2020. Ficou sete meses sem jogar e não desenvolveu bem na temporada 2020, fazendo apenas alguns jogos excepcionais. Já na temporada 2021, começou com tudo, sendo o grande nome do time. Mas, assim que os jogadores (considerados titulares na época) voltaram das férias e o técnico Cuca chegou, voltou a ser reserva. Desde então, não conseguiu engatar uma boa sequência, tanto por não ser utilizado quanto pois, nas duas vezes que parecia que engataria, se lesionou e testou positivo para covid-19, respectivamente.
Agora, de volta ao time titular e jogando ao lado do compatriota Nacho Fernandez, fez grande partida e mostrou que, estando 100%, tem que ter uma vaga no 11 inicial do Galo. “Azar” de Cuca, que terá essa “dor de cabeça boa”. Além dos dois golaços, foi gigante também na marcação, mostrando ser versátil.
Já o experiente Nacho Fernandez voltou após quatro jogos fora. Positivo para covid-19, ficou de fora e, consequentemente o desempenho do Galo despencou. Diferente, de Zaracho, Nacho já chegou voando e fez basicamente apenas grandes partidas com a camisa do alvinegro, se mostrando essencial e dono do time desde o primeiro minuto que atuou pelo clube.
Ter um jogador como Nacho é algo que qualquer time/treinador gostaria, mas é importante trabalhar para não viver na dependência de um craque. O Galo tem outros grandes nomes que podem decidir jogos (como Hulk vem fazendo), mas é Nacho a peça chave que fez toda a engrenagem girar da forma que tem que ser, sem ele, Cuca vem tendo grandes problemas no time. Cabe ao treinador potencializar ainda mais o argentino, mas também saber gerir o time quando o camisa 26 não estiver disponível.
O Atlético ainda não demonstrou na temporada uma sequência de jogos bons, que mostrasse que o time é confiável. Mas, com a dupla de argentinos, isso pode ser possível.
