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Jailson, ex-goleiro do América-MG, fala sobre conflitos de relacionamento que motivaram sua saída

Foto: João Zebral/América-MG

Contratado no início da temporada, Jaílson veio para o América-MG para entrar na vaga deixada por Matheus Cavichioli, que ficou praticamente três meses fora dos gramados por conta de uma cirurgia no coração. Porém, há cerca de um mês atrás, no início de julho, Jaílson pediu a sua rescisão de contrato com o Coelho e deixou o clube.

Em entrevista ao podcast ge Palmeiras, o goleiro conta sobre essa rescisão antecipada de seu contrato com o Coelho. Sem citar nomes, o jogador falou sobre atritos de relacionamento com uma pessoa de dentro do América, e que havia deixado claro que se essas questões não fossem resolvidas, ele sairia do clube.

– Acontece que tinha um cara muito ciumento. Chegou um cara muito vitorioso, e ele ficou de biquinho, um cara que era leva e trás na imprensa. Um cara que, nos dias de hoje, pesando 130kg, não se cuida, e eu sou um cara que me cuido bastante, aos 41 anos. Minha saída não foi sem pensar. Eu avisei uma, duas, três vezes: “se acontecer as coisas que tão acontecendo, eu vou pegar minhas coisas e vou embora”. Em todo lugar que eu passei, todo mundo sempre me respeitou e sempre respeitei.

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Quando da rescisão de contrato de Jailson com o América, segundo apuração do ge com fontes de dentro do clube, Cavichioli e Jailson nunca tiveram uma relação de amizade ou que conversassem, mas que se respeitavam. No podcast, Jailson foi questionado se ele se referia a Cavichioli. Porém, Jailson não revelou o nome de quem se tratava, mas disse que as pessoas “sabem muito bem quem é”.

– Eu não vou dar o nome, porque esse cara não ganhou nada no futebol. Não tem história. A história que ele tem é uma história ruim, não adianta nem falar o nome. Vocês sabem muito bem quem é. Eu cheguei no América e já me falaram, já sabia do histórico. Um cara que ficava abrindo conversa e levando pra diretoria. Um cara ruim de grupo. Um cara que não ganhou nada. Felizmente, a vida deu mais uma chance para ele estar vivo, de aproveitar a família, mas o cara procura ir pro lado ruim e também quero deixar bem claro que o grupo do América é sensacional. Eu saí e todos os jogadores postaram um agradecimento, o presidente, todo mundo tinha um carinho muito grande pela minha pessoa.

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