O Atlético viajou para a Colômbia para encarar o América de Cali pela quarta rodada do grupo H da Copa Libertadores. O país vive uma guerra civil, um verdadeiro cenário de guerra por conta da revolta da população com algumas ações do governo, incluindo uma reforma tributária que pretende aumentar os impostos. Por conta disso, o jogo foi transferido de Bucaramanga para Barranquilla, com a Conmebol pensando que não haveria protestos no local.
O que aconteceu foi completamente o contrário. Na quarta (12), o jogo entre Junior Barranquilla e River Plate, também pela Libertadores, teve que ser interrompido por conta de um protesto que acabou em confronto da população com a polícia, com o gás lacrimogênio afetando todos dentro do estádio.
Nesta quinta, no jogo do Galo, não foi diferente. Um protesto maior ainda aconteceu e o confronto fora do estádio interferiu no jogo desde o início, com os jogadores sentindo os efeitos do gás antes mesmo da bola rolar. Ao longo da partida, houve quatro paralisações por conta dos jogadores não estarem aguentando os efeitos do gás. Em certo momento, todos tiveram que descer aos vestiários para se protegerem. Mesmo assim, o árbitro fez questão de voltar e terminar o primeiro tempo, que acabou de forma melancólica, com os jogadores do América rodando a bola entre si para passar o tempo e todos poderem sair do local.
O primeiro tempo terminou em 1 a 1, com gol de Hulk, para o Atlético, e Moreno, para o América.
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