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Jorge Jesus: ‘O Flamengo estava no caminho certo para uma hegemonia no futebol brasileiro’

Foto: Reprodução

Vários foram os convidados da “Live do Mengão”, evento realizado pelo Flamengo no Estádio do Maracanã para arrecadar doações para o projeto SOS Favela. Um deles foi o técnico Jorge Jesus. Neste domingo, o comandante do rubro-negro deu a sua opinião sobre várias questões e frisou que se não fosse o novo coronavírus, o clube da Gávea estaria no caminho certo para a hegemonia no futebol.

– O Flamengo estava no caminho certo para uma hegemonia no futebol brasileiro, não tenho dúvidas. Essa pandemia foi muito ruim. Ela tirou o entusiasmo do Flamengo, por exemplo. E isso pode fazer a diferença na hora de ser hegemônico – declarou o técnico durante uma transmissão do canal do Flamengo no YouTube, “FlaTV”.

Para o treinador, o desafio do Flamengo na atual temporada é entrar nas competições com a mentalidade de quem quer buscar um título inédito.

– O Flamengo não quer defender o título da Libertadores, não quer defender o título do Brasileirão, o Flamengo quer ganhar esses títulos como se os estivesse buscando pela primeira vez. São coisas completamente diferentes. Esse é o grande desafio para o Flamengo continuar a vencer – ponderou.

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O português ainda rebateu às criticas pelos treinos feitos antes da autorização da Prefeitura em definitivo e ainda destacou que fez 16 testes para covid-19.

– O Flamengo foi atacado quando voltou a treinar porque muita gente estava morrendo no Brasil, porque estava no pico da pandemia no Brasil. Claro que isso é um respeito que temos que ter, mas também é verdade que sabíamos o que estávamos fazendo. Eu, pessoalmente, fui testado dezesseis vezes. O porto seguro dos meus jogadores e da comissão técnica é o centro de treinamento do Flamengo. Ali, é uma população controlada. O Flamengo pode servir de exemplo para as grandes empresas no Brasil. Como uma grande empresa vai voltar ao trabalho? É isolar, testar e prevenir – declarou.

Jorge Jesus acredita que a sociedade deverá aprender a conviver com o vírus, sem medo, até que uma vacina seja desenvolvida para o combate da doença.

– Temos que ter respeito pelo vírus. Mas não podemos ter medo. A gente tem que saber conviver com o vírus. Não há forma de não viver com o vírus até não haver vacina. E uma das coisas básicas para isso é isolar, testar e prevenir. Se a sociedade fizer isso, vai viver com o vírus tranquilamente, sem problema nenhum (…) Não dá para isolar as pessoas constantemente. Está provado que estamos mais sujeitos ao vírus dentro de casa. Porque não somos testados. E logo isso vai ser parte do normal. Logo, em outubro, novembro, o público vai voltar aos estádios. Mas temos que ter respeito pelos outros. Temos que cuidar. Não podemos pensar que não existe. Temos que aprender a conviver – complementou.

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