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Jorge Salgado pede que Justiça reconheça a caducidade de decisão que tentou anular posse presidencial e dos conselheiros

Vasco se aproxima de acordo com PGFN
Divulgação/Vasco

As eleições do Vasco voltaram a movimentar o Judiciário fluminense nesta quarta-feira. O presidente do clube, Jorge Salgado, entrou com um recurso de Agravo de Instrumento contra decisão proferida dia 22 de janeiro pelo juiz da 7ª Vara Cível da Capital, Paulo Roberto Corrêa. Na ocasião, o magistrado acatou um pedido de liminar feito por 12 sócios de apoiadores do candidato Leven Siano e determinou a anulação da sessão solene de posse aos conselheiros das chapas Mais Vasco e Sempre Vasco. No mesmo dia, no entanto, a Desembargadora Mônica Sardas reverteu a decisão e permitiu que a solenidade ocorresse na sede Náutica da Lagoa. Salgado agora quer que seja reconhecida a caducidade da decisão de Corrêa.

O presidente cruz-maltino alega que os apoiadores de Leven Siano desrespeitaram o princípio da hierarquia judicial, uma vez que já havia decisão de Segunda Instância sobre o tema. O mandatário pede que o recurso seja distribuído ao desembargador Custódio de Barros Torres, o mesmo que já havia ratificado o resultado do pleito realizado em 14 de novembro, no qual Salgado foi o vencedor.

Os advogados do presidente vascaíno também querem seja reconhecida a fragilidade da sentença proferida pelo magistrado da 7ª Vara Cível. Nela o juiz determina a anulação da posse com base em documento novo que atestaria fraude no pleito, juntado aos autos na véspera da data da solenidade de posse pelos apoiadores de Leven Siano.

O recurso classifica ainda como “aventura jurídica” as inúmeras tentativas de interferência na eleição vascaína por meio do Judiciário. Por fim, pede que seja reconhecida a caducidade da decisão que tentou anular a posse de Salgado, uma vez que ela já ocorreu e que seja mantida a validade do pleito realizado dia 14 de novembro.

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