Durante esta semana a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) trouxe à tona uma informação importante que pode impactar o futuro dos clubes na Série A 2021. De acordo com uma nova publicação da entidade, na edição deste ano da competição nacional os 20 times da elite do futebol brasileiro só poderão ter dois treinadores ao longo de todo o torneio. O time do Juventude foi contra essa nova regra.
O presidente Walter Dal Zotto Jr e o vice de futebol Osvaldo Pioner se mostraram contrários a decisão da entidade máxima do futebol brasileiro.
O QUE DISSE O PRESIDENTE DO JUVENTDE
De acordo com Walter Dal Zotto, a mudança pode não ser significativa para o futebol brasileiro. Segundo ele, isso pode prejudicar o planejamento dos clubes.
— Eu tenho uma opinião, que não é por aí que vai melhorar o futebol. Os clubes têm seus planejamentos e essa brecha que deixaram nessa alteração que fizeram, caso tenha acordo ou o treinador peça para sair, isso não contaria. Acho que não vai ter nenhuma demissão de treinador neste ano. Todos vão pedir para sair ou entrar em acordo com o clube. Se realmente, a gente quiser moralizar, nós poderíamos colocar em prática o fair play no futebol. Os clubes teriam que comprovar, no final do seu ano, os compromissos todos assumidos — disse o presidente.
O vice Osvaldo Pioner concorda com o mandatário do Juventude e ainda destaca que é de responsabilidade dos próprios clubes escolherem ter a quantidade de técnicos necessários.
— O presidente foi contra e é o meu pensamento também. Eu acho que é uma intromissão um pouco exagerada. Cada clube precisa ter a sua responsabilidade e entender o que é melhor pra ele. Se um dos motivos é que tem clube pagando quatro ou cinco treinadores demitidos, é problema desse clube que não planejou — disse Osvaldo Pioner
COM A PALAVRA, MARQUINHOS SANTOS
Já o treinador do Juventude, Marquinhos Santos, acredita que a limitação pode ser boa para o futebol brasileiro. De acordo com ele, um técnico que fica mais tempo em um clube pode tirar um melhor desempenho deste.
— Eu creio que é um cenário que os clubes vão também procurar manter, porque sabem da dificuldade que têm nestas trocas constantes. É uma maneira de moralizar mais o cenário do futebol brasileiro e buscar, com isso, a evolução do futebol brasileiro. Isso é estatístico. Nem sempre as trocas constantes geram os resultados esperados. Uma permanência de trabalho a médio e longo prazo demonstra isso — destacou o treinador.
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