Apesar da derrota sofrida diante do Sampaio Corrêa pelo placar de 1 a 0, com gol sofrido no último lance, Gilson Kleina ficou parcialmente satisfeito com o que viu em campo na Ponte Preta.
No segundo jogo à frente da Macaca na Série B do Campeonato Brasileiro, treinador realizou análise dos 90 minutos e enalteceu comportamento defensivo, principal prioridade de correção neste momento.
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“Eu entendo que nós tivemos um controle defensivo muito bom durante o jogo. Eu entendo que, nos 15 minutos finais, nós começamos a ter um pouquinho de dificuldade, porque eles tinham essa circulação de bola. Nós começamos a ter alguns atletas desgastados, tanto é que a bola mais perigosa da equipe do Sampaio foi essa alçada. Uma o Felipe (Albuquerque) tirou dentro do gol e o gol. Os demais estavam bem controlados. O sistema, desde o primeiro tempo, nós conseguimos neutralizar os pontos fortes, porque o adversário tinha saída de três”, analisou, em coletiva de imprensa.
“Eles tentam colocar um volume maior no campo defensivo. Nós conseguimos organizar isso daí. Na hora em que nós conseguimos transitar e colocar a bola no chão, apareceu nossas jogadas. Nós não criamos tanto, porém nós estávamos seguros e poderíamos até ser um pouquinho mais vertical em alguns momentos. Optamos por trabalhar e lateralizar essa bola, mas em um todo a equipe, defensivamente, está se consolidando, mas é claro que precisa ter ajustes, principalmente em uma situação de final de jogo com o gol que nós tomamos”, acrescentou o treinador.
DOEU
Gilson Kleina lamentou o fato de a Ponte Preta ter retornado de São Luís para Campinas com nenhum ponto na bagagem após sofrer gol aos 49 minutos do segundo tempo.
“Olha, quando a gente toma um gol no final, é claro que todo mundo fica chateado e triste, porque do jeito que estava… nós sabemos que enfrentamos uma equipe aqui que é adaptada a esse gramado. Eles deixam a grama alta, ainda mais chovendo. Eu acho que nós começamos a não conseguir pressionar mais o homem da bola no final do jogo. Eles tiveram uma superioridade nesse lance do gol, mas foi por uma situação que nossa equipe já estava desgastada. Jogador que estava realmente compondo bem a plataforma da defensiva. Nós estávamos pressionando bastante o bloco quando a bola entrava. Eu acho que eles foram muito bem nessa situação e nessa tática”, afirmou.
“Já na conversa aqui, é dizer que você viaja quatro mil quilômetros e não consegue levar um ponto… é claro que a gente fica triste. Mas assim ó: falar para o torcedor que nós vamos nos representar, fazer esses ajustes e fazer de tudo para gente poder fazer a nossa primeira vitória na quarta-feira contra o Cruzeiro. Não existe jogo fácil, mas é passar essa confiança que a nossa equipe tem tudo para evoluir”, continuou.
“Nós fizemos estreia hoje de jogadores que não estão ainda cinco dias com o grupo, mas se faz necessário essa reconstrução e, principalmente, ajustar a situação da parte ofensiva, mesmo quando nós optamos por um homem de área, trabalhar com essa situação e trabalhar com esse modelo”, finalizou.
O QUE VEM POR AÍ?
Com um ponto em nove disputados, Ponte Preta, próxima da zona de rebaixamento, volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira, 16 de junho, diante do lanterna Cruzeiro, a partir das 21h30, no Estádio Moisés Lucarelli.
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