Gilson Kleina ficou satisfeito com o que viu em campo no empate da Ponte Preta diante do Náutico, no Estádio dos Aflitos, pelo placar de 1 a 1, na última segunda-feira à noite.
Treinador, em coletiva de imprensa, valorizou ponto conquistado como visitante em cima do líder da Série B do Campeonato Brasileiro e celebrou série invicta de seis jogos.
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“Concordo com a tua pergunta. Eu acho que vai melhorar muito a nossa confiança e o nosso estímulo. Até conversei com os atletas que nós fizemos não só um grande jogo. Nós jogamos contra o líder. Nós já viemos com esse sentimento, tanto é que nós sabíamos que nós tínhamos que ter competido e ter intensidade, mas também é uma situação que melhorou muito que foi a nossa parte ofensiva. Eu acho que o trabalho tem que ser valorizado, porque a gente está, a cada treino, melhorando alguns setores”, afirmou o comandante.
“A gente veio com uma estratégia pouco diferente, que surtiu muito efeito. Para mim, eu acho que nós poderíamos até ter saído com um placar um pouquinho mais amplo no primeiro tempo pelas condições que foram criadas. Eu entendo que você levar um ponto contra o líder ainda te deixa um sentimento, porque a gente, além de jogar contra o líder, nós criamos contra o líder. Eu acho que os atletas estão de parabéns. Que a gente possa continuar nessa toada. Eu acho que o espírito é esse. Que a gente continue criando e tentando fazer mais gols, porque hoje a equipe teve essa condição e poderia ter saído com uma bela vitória aqui pelo o que a equipe apresentou”, emendou.
TÁTICA
Gilson Kleina também explicou a decisão de escalar a Ponte Preta sem um centroavante de referência, graças à ausência de Rodrigão, e a aposta por um sistema ofensivo de maior velocidade.
“Nós colocamos três atacantes de mobilidade. A estratégia era em cima disso, tanto é que nós conseguimos fazer a linha defensiva do Náutico correr para trás. Eles posicionam muito os jogadores para roubar essa bola. Como nós também temos o conhecimento da característica dos jogadores, nós sabíamos que o Matheus Trindade e o Rhaldney são jogadores intensos para se fazer essa bola. Em compensação, se você passar pela situação, eles não tinham mais cobertura. Quem estava fazendo o primeiro ataque era os zagueiros. Ora o zagueiro saindo do setor para fazer cobertura abria com jogadores de velocidade”, contou.
“A estratégia foi trabalhar com esses jogadores de mobilidade, mas é melhorar agora o último terço que é a melhor escolha. Teve um momento que nós fizemos um contra-ataque no primeiro tempo, que até falei para o Kevin. O Kevin tinha que fixar e parar o passe. A gente já fez o passe no Camilo, e um jogador marcou dois. Isso aconteceu durante a semana. Eu acho que toda a comissão técnica, Fabiano e Sandro… a gente trabalhou muito o setor ofensivo. Nós trabalhamos os blocos. Eu acho que conseguiu trazer as situações”, prosseguiu.
“Trabalhamos um pouco mais de finalização, que o tempo nos deu essa condição, tentando preencher um pouquinho mais a área, um correndo no primeiro, outro correndo na marca do pênalti e o time melhorando a nossa decisão de cruzamentos. Esses ajustes a gente vai continuar para que essa bola possa entrar definitivamente e aliar a vitória”, arrematou.
O QUE VEM POR AÍ?
Após empate diante do Náutico, Ponte Preta está, provisoriamente, fora da zona de rebaixamento, na 16ª colocação e com nove pontos na Série B do Campeonato Brasileiro.
No sábado, 17 de julho, Macaca desafia o Remo, atual lanterna, no Estádio Moisés Lucarelli, a partir das 18h30.
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