Gilson Kleina justificou a estratégia adotada pela Ponte Preta na vitória em cima do Confiança pelo placar de 4 a 2.
Com o experiente Camilo no banco de reservas, treinador teve problemas para escalar a Macaca em meio à maratona de jogos na Série B do Campeonato Brasileiro.
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“Como a recuperação dos atletas foi uma recuperação mais curta de quarta para sábado, quando na sexta-feira nós sabíamos que não íamos poder contar com o Camilo, nós tivemos uma excelente conversa com o Fessin. Aliás, o Sandro (Forner) e o (Fabiano) Xhá fizeram um trabalho muito bacana com esse atleta, porque nós só posicionamos e não conseguimos soltar para o treino. A prioridade para esse jogo era nós termos melhorado um pouquinho o nosso posicionamento da bola parada e os escanteios na falta lateral”, comentou.
“Inclusive, infelizmente, nós tomamos dois gols em falta, mas muito mais o primeiro gol pelo mérito do batedor. Eu acho que a gente tem que manter a estrutura. Para o primeiro jogo, saiu o Fábio e saiu o Rayan. Entrou o Cleylton e o estreou o Thiago (Lopes). Aliás, que o Thiago continue nesse ritmo, está seguro e está pegando confiança. Nós também passamos até um pouco de susto ali quando o Thiago tomou uma pancada no joelho. De repente, poderia ter feito a estreia do (Gustavo) Cipriano e o próprio Douglas que veio da base”, completou.
DIFICULDADES
Gilson Kleina também lamentou o fato de ter de trocar o pneu com o carro andando na Ponte Preta, além da necessidade de pontuar para escapar do rebaixamento.
“Então a gente está convivendo com essa situação, mas sempre seguro e tentando passar as melhores informações. Eu acho que a ousadia continua desde o trabalho que nós iniciamos. Os atletas estão cada vez mais adaptando no modelo e na plataforma. Perdemos um meia e mantivemos o modelo com um meia também. Mantivemos o André (Luiz) e o (Vini) Locatelli. Eu entendo que, no segundo tempo, nós precisávamos ter um pouquinho mais de intensidade”, disse.
Eu acho que, quando nós fizemos 2 a 0, nossa segunda linha começou a ficar um pouco passiva. Eu acho que nós corrigimos isso com a entrada do Marquinhos (Júnior). Tem que ser assim, porque essa batida de jogo a jogo e esse calendário aí não é fácil para os atletas se recuperarem”, continuou.
“Então eu acho que a coragem e essa ambição aí passa por todos nós, mas principalmente para os atletas que executaram. Que a gente também possa ter essa coragem. Que a gente possa ser uma equipe bem compactada na terça-feira contra o Coritiba para gente poder pontuar e continuar nessa sequência de resultados bons”, arrematou.
LOCATELLI
Com vantagem mínima no intervalo, Gilson Kleina promoveu modificação no intervalo e apostou na entrada de Marcos Júnior na entrada de Vini Locatelli.
“O Locatelli também vem no desgaste. Tanto é que, quando eu entendi que nós começamos a perder a pressão do homem da bola no nosso campo, nós fizemos essa troca, mas é muito mais dos jogos. Você pega o jogo do Botafogo, já na quarta-feira você pegou o jogo do Londrina e entra o lado psicológico”, afirmou.
“Como na pergunta do Romanini que ele colocou, foram dois jogos de confronto. Então a gente sabia da importância de fazer a vitória nesses dois jogos. Primeiro, você conseguiria distanciar dessas equipes”, continuou.
“Em segundo, naquele momento, nós estávamos vivendo um campeonato em que a gente está querendo sair e ainda a gente tem que estar sempre atento e com os pés no chão. A gente sabe que o campeonato vai ser equilibrado e vamos terminar o turno agora. Que a gente possa pontuar para gente poder fazer um segundo turno com essa consistência e com a evolução que está tendo aqui”, finalizou.
TABELA
Em 14º lugar com 19 pontos, Ponte Preta fecha primeiro turno na Série B do Campeonato Brasileiro na terça-feira, 17 de agosto, diante do líder Coritiba, no Estádio Couto Pereira, às 21h30.
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