Gilson Kleina justificou escolha por Kevin na lateral-direita da Ponte Preta nos três últimos jogos na Série B do Campeonato Brasileiro.
A partir do revés diante do Sampaio Corrêa, treinador explicou os motivos pelos quais decidiu sacar Felipe Albuquerque, então intocável com Fábio Moreno na Macaca.
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“São característica diferentes. O Felipe (Albuquerque) é um menino da linha de quatro e marca muito bem. O Kevin tem essa situação de ter o desafogo. Então, quando nós optamos por essa situação, nós demos também uma continuidade. O Felipe fez Brusque, fez Vasco e fez Sampaio Corrêa. O Kevin também fez três jogos para gente ter, porque, naquele momento em que nós íamos manter, o Rafael (Santos) não pôde jogar e não estreou”, afirmou.
“Nós colocamos o garoto, o Jean Carlos, e depois voltou o Rafael. A gente mudou um pouquinho a estrutura, mas estou bem servido com os dois laterais por quem a gente optar. Não é questão de querer preterir. Eu acho que, com o Felipe, nós temos e nós ganhamos em uma característica. Com o Kevin, a gente ganha em outra. É assim que a gente tem que formar o elenco”, emendou.
CONTESTADO
Após empate sem gols com o Operário, Kleina enalteceu futebol apresentado por Vini Locatelli, substituído no decorrer do segundo tempo e um dos principais contestados pela torcida da Ponte Preta.
“Eu entendo que o Locatelli, para mim, ao meu ver e no meu comando, fez um grande jogo hoje. Pela primeira vez, nós conseguimos extrair um pouquinho mais o posicionamento dele. O Locatelli é um jogador técnico. Ele é um passador. Ele tem a leitura do jogo. O Locatelli, se você não tiver um jogador na frente, dificilmente o passe do Locatelli e o futebol do Locatelli vão aparecer. Agora, foi uma coisa que a gente está tentando corrigir. O Locatelli era um jogador que estava tocando muito para o lado e para trás. Hoje, verticalizou, atacou espaço, preencheu as costas laterais e foi um jogador inteligente, porque ele tem essa qualidade. Então, aos poucos, a gente vai evoluindo cada atleta”, analisou.
“Eu acho que os dois volantes nossos, hoje, tiveram um papel muito importante, porque sustentaram, tiveram o controle do jogo por trás e tiveram inversão de jogada. No primeiro tempo, nós criamos situações para sair, parcialmente, com a vitória. No segundo tempo, eu entendo que mudou um pouco as características, muito também que o Operário abaixou as linhas, tanto é que colocou um zagueiro de volante e não saía. A primeira linha de quatro dificilmente estava quebrando. Nós fomos trocando e colocando os jogadores descansados e com velocidade. Tentei, ali no momento nos 15 minutos finais, tentar fazer o confronto com o Moisés, ora com o Niltinho, ora com o Fessin, porque a bola iria entrar para o lado”, continuou.
“Eles já tinham preenchido e fechado bem a nossa saída de bola. Então o Marcos Júnior entrou hoje. Em relação aos volantes, nós estamos trabalhando. Eu espero contar também com o Lucas Cândido, daqui a pouco, que é um grande jogador. Feliz, hoje, com o desempenho do Locatelli, do Marcos e do Dawhan. Eu confesso que foquei muito, para esse jogo, desde o último jogo que nós nos reapresentamos. Agora, é recuperar e fazer essa viagem para gente poder dar uma sequência. Sabe que é um jogo de imposição física lá em Pelotas e que essa vitória possa vir já nesse próximo confronto”, finalizou.
TABELA
Com apenas dois pontos conquistados em seis rodadas, ainda sem vencer, Ponte Preta volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 25 de junho, diante do Brasil de Pelotas, a partir das 19h, no Estádio Bento Freitas.
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