Ponta. Foi nessa posição que Pepê saiu do Grêmio e foi para o Porto no segundo semestre de 2021. Mas quis o destino que o jogador cruzasse o caminho de Sérgio Conceição, atual técnico do Porto. Em entrevista ao GE, o brasileiro contou que o treinador foi deslocando o jogador para outras posições até chegar a lateral direita.
– Eu falava que não era uma posição que eu me identificava. Não tinha muita noção. Mas ele (Sérgio Conceição) foi me orientando, foi me ajudando. Era meio difícil de jogar, ainda mais para mim, que sou ala. Mas podendo jogar ali, em outras posições, tendo confiança de toda equipe técnica, é fundamental para jogar bem – disse.
E foi na lateral que o jogador se consolidou na equipe. Pepê jogou os 55 jogos que o Porto fez na temporada e se tornou o primeiro jogador a atingir tal marca pelo clube português. Apesar desse sucesso, o jogador ainda não se considera lateral.
– A gente procura atacar mais. Ter mais posse de bola. Mas muda quando não tem a bola. É um pouco diferente. Especialmente na transição dos adversários, quando a marcação é diferente, posicionamento é diferente de ala para lateral – e completou
– Sou ponta ainda, por mais que eu jogue em outas posições, eu sou ponta.
Pepê tem o sonho de vestir a amarelinha algum dia, mas o destino pode fazer ele vestir outra camisa. O ponta de 26 anos conseguiu a cidadania italiana este ano e não fecha as portas para a seleção tetracampeã mundial, apesar de ter sua preferência.
– Sonho desde criança em vestir camisa da seleção brasileira. Mas não tem como dizer que não, porque a seleção italiana é tetracampeã do mundo. É uma seleção muito visada – e complementou
– Não fecharia essa porta. Seria uma situação a pensar, caso acontecesse – resumiu.
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