A equipe do Cuiabá neste último sábado (4), venceu o Santos na Arena Pantanal pelo placar de 2 a 1, e encerrou o primeiro turno longe do Z-4. O técnico do Dourado, foi o grande responsável na vitória, a começar pela mudança do esquema tático que foi peça chave para superar o adversário.
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Diferente do habitual, Jorginho iniciou a partida com uma variação tática, ele saiu do tradicional 4-4-2 e usou um 4-3-3, muito devido às ausências de Pepê e Rafael Gava que jogavam como meias laterais. Logo de início essa alteração posicional funcionou, o meia Yesus Cabrera que jogava como segundo atacante, voltando a sua função de origem, aproximou mais dos atacantes e participou do primeiro gol servindo o Jonathan Cafú que abriria o placar.
E por falar no Jonathan Cafú, a opção do treinador em colocar mais um ponta, também foi essencial para a partida. Isso fez com que o Jenison não ficasse isolado como nas últimas partidas, permitiu que o Cuiabá explorasse mais as laterais. Além de é claro, ele ter feito um dos gols da vitória.
As alterações feitas no segundo tempo, também foi outro ponto louvável do treinador. Quando o técnico do Santos trocou os laterais e começou a sufocar o Cuiabá, imediatamente, ele respondeu e de forma ousada e correta. Jorginho colocou mais jogadores de lado e reforçou a marcação com dois volantes, com isso, o volume ofensivo do adversário caiu e o Dourado passou a comandar as ações e criar chances para voltar a frente do placar.
Por último, e preponderante, é a intensidade no começo da partida, principalmente, em casa, onde o time tinha dificuldade em iniciar com um ritmo alto. Mais uma vez, assim como na partida contra o Palmeiras, o Cuiabá fez gol nos primeiros minutos de jogo e apesar de marcar com as linhas baixas, não diminuiu o ritmo e pouco sofreu no primeiro tempo.
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Portanto, o resultado conquistado foi de mérito do treinador, não que nos outros não fossem. Porém, nessa partida a leitura de jogo, a escalação inicial e as alterações foram cruciais para os três pontos.
