Durante a terceira semana da Liga das Nações feminina (VNL), o que mais chamou atenção, infelizmente, foi um gesto racista da líbero Sanja Djurdevic, da Sérvia, contra as atletas tailandesas. Apesar da vitória por 3 sets a 0, a seleção vice-campeã olímpica de 2016 saiu de quadra derrotada na última quarta-feira (2). Na tarde desta terça, 8, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) confirmou a punição da jogadora.
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– Tendo em vista a natureza da infração em competição, o processo foi conduzido de forma expedita. O Subcomitê do Painel Disciplinar da FIVB reserva-se ao direito de reabrir os procedimentos se o jogador não cumprir sua sanção. A sanção é final. A FIVB está empenhada em promover a compreensão, solidariedade e unidade contra todas as formas de comportamento discriminatório. A FIVB continuará a trabalhar incansavelmente com todas as suas Federações Nacionais para garantir que esses valores sejam refletidos em toda a comunidade – afirmou a FIVB em nota divulgada.
Sanja Djurdevic foi suspensa por duas partidas da fase preliminar da VNL, contra a Bélgica e o Canadá, nos dias 8 e 12 de junho, respectivamente. A Sérvia recebeu, também, uma multa de aproximadamente 110 mil reais, que será convertido em doação para uma instituição que combate a discriminação.
No dia do ocorrido, a Federação de Vôlei do país se posicionou e pediu desculpas ao povo da Tailândia.
– Pedimos sinceras desculpas à equipe da Tailândia, ao povo da Tailândia e a todos os afetados por isso. Mas, por favor, não exagere! Sanja está ciente de seu erro e imediatamente pediu desculpas a toda a equipe da Tailândia. Ela não quis desrespeitar. Claro, foi lamentável. Mas foi um simples mal entendido, e tudo terminou em um clima amistoso entre as jogadoras das duas equipes.
Em 2017, atletas da Sérvia já haviam cometido o mesmo ato racista durante a Copa do Mundo.
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