O Botafogo perdeu para o Santos por 2 a 0, fora de casa, e chegou à 10ª derrota nos últimos 13 jogos. A equipe de Luís Castro passou, mais uma vez, em branco. O último gol marcado foi no dia 4 de julho, contra o RB Bragantino, na vitória por 1 a 0.
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O técnico falou sobre o jogo em sua coletiva, ressaltando a boa partida da equipe na Vila Belmiro. O Botafogo teve 65% de posse de bola, trocou mais de 500 passes e finalizou 23 vezes.
– Se me perguntar se a equipe jogou bem ou mal, digo que jogou bem. Não merecia ter perdido o jogo. Teve 23 finalizações contra um Santos fora de casa. Foram 12 finalizações dentro da área, oito oportunidades claras. Construiu até dentro da área. Por isso, eu tenho que dizer que toda a construção das jogadas a equipe conseguiu os objetivos. Não conseguiu na hora da finalização. O que já aconteceu com o Erison, com o Matheus… Não posso individualizar. No futebol, tem de haver um culpado pela derrota, porque o futebol não admite que uma equipe perca.
Luís Castro também falou que é o responsável pela má fase do Botafogo e tocou, novamente, no reduzido número de atletas disponível no plantel.
– Perdemos quatro jogos seguidos, mas quero tirar a responsabilidade da minha equipe e colocá-la em cima de mim. Não vou deixar que matem os jogadores do meu plantel, até porque tenho poucos jogadores.
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O técnico reclamou de algumas decisões da arbitragem que, segundo ele, foram equivocadas.
– Por que o auxiliar resolveu marcar a falta quando o árbitro tinha visão do lance e escolheu não marcar (no primeiro gol do Santos)? E por que o árbitro parou o jogo quando o Lucas Fernandes tinha o campo aberto para atacar? Quando estávamos em cima, tomamos o segundo gol. Mesmo assim, a equipe sempre buscou o gol.
Luís Castro também comentou a estreia do latera-esquerdo Fernando Marçal.
– Marçal esteve bem. O Hugo é muito bom jogador, Douglas também. Estamos bem servidos de laterais-esquerdos. Ele fez um jogo sólido ao atacar e defender. Ficou um pouco condicionado pelo cartão amarelo, mas conseguiu ir bem.
O português também falou sobre o jovem Jeffinho, um dos destaques do Botafogo no confronto.
– Jeffinho é parte da minha forma de atuar no futebol. Gosto muito de lançar jogadores jovens. Se há qualidade, não quero saber de idade. Gosto do atrevimento dele, da magia dele. Há perigo em lançar jogadores jovens, porque precisam do momento ideal. Tenho receio do momento que estamos vivendo, mas faz parte da minha linha.
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O Botafogo está na 12ª colocação no Brasileirão, com 21 pontos. O próximo compromisso será contra o Athletico-PR, no Estádio Nilton Santos, sábado (23). A vitória é de extrema importância para que o time encerre o primeiro turno do campeonato de forma mais tranquila.