A tarde desta quarta-feira foi marcada pela coletiva de despedida do volante Maicon no Grêmio. E teve entrega de placa, camisa comemorativa ao número de jogos pelo clube e choro.
‘É a minha casa, vivi o melhor momento da minha carreira, o clube que mais joguei, que mais conquistei, que mais fiz gols, mais tudo. Vou brigar sempre, mesmo não estando aqui. Vou continuar defendendo o Grêmio sempre’, afirma o volante ao relembrar o amor que criou pelo clube.
Maicon também explicou o que levou a esta tomada de decisão: ‘Agora, nessa decisão que a gente tomou para esse fim de ano poder me recuperar do problema que estou. Porque para jogar em alto nível, na velocidade que está, se jogar com limitação não consegue acompanhar o ritmo. No jogo não tem como (se preservar). É a mil por hora e não estava conseguindo ir. Estava muito abaixo do que tinha que estar. Decidi voltar para minha casa e voltar em boas condições. Vou me cuidar até o final do ano e ver o que vai acontecer. Quero jogar no próximo ano’
Ele também revelou que esta saída do Grêmio poderia ter acontecido em outro momento: ‘Ali perto da Copa do Brasil eu falei que se a gente fosse campeão, eu iria parar, iria para uma outra trajetória. Passava muita dificuldade para jogar, me lesionando, isso me irritava muito. Depois que saímos da pré-Libertadores, falamos também. Agora, devido à minha situação, estou desde a primeira rodada do Brasileiro com um problema que me incomoda, que me limitava para treinar e jogar no nível que o futebol está pedindo […]’.
O volante relembrou um dos momentos que mais o marcou dentro do Grêmio: ‘Vou falar um momento em que não estive em campo e queria viver novamente, que foi o título da Libertadores, joguei poucos jogos, mas a chegada em Porto Alegre, aquilo ficou marcado. O jeito que foi. Ali vi que a nossa torcida é muito diferente. Já tinha visto em 2015, um sábado, era nós e Caxias, a gente tava em oitavo eu acho, e tinha 25 mil pessoas na Arena. Eu falei: aqui é o lugar certo para jogar, daqui a pouco estará lotado e aconteceu. Aquela nossa chegada, vir para a Arena, ver o estádio do jeito que tava, era o que eu gostaria, foi muito bonito’.
