A Major League Soccer divulgou no início desta semana diversas medidas para combater o racismo dentro do futebol norte-americano.
Dentre estas iniciativas, a principal consiste na criação de um comitê focado em diversidade envolvendo donos dos clubes, antigos jogadores, técnicos e funcionários negros que trabalham no escritório da liga para buscarem mais inclusão e oportunidade.
Além disso, haverá a tentativa de um engajamento focado em problemas sociais nas comunidades mais carentes dos Estados Unidos, iniciativa para levar o futebol às pessoas que não possuem acesso aos esportes.
Por fim, os donos da Major League Soccer já contribuíram com U$1 milhão (cerca de R$5,5 milhões na cotação atual) para a Black Players for Change, organização independente que reúne mais de 170 jogadores negros e foi criada em maio deste ano, logo após a morte de George Floyd.
“A Major League Soccer está comprometida em utilizar nossas plataformas abrangentes para criar programas significativos para enfrentar o racismo e a injustiça social na sociedade e no esporte do futebol”, afirmou o comissário da liga, Don Garber.
Muitos jogadores que atuam na MLS estiveram presentes em pelo menos uma das diversas manifestações que ocorreram nos EUA neste ano, principalmente em quatro times específicos: Inter Miami, Atlanta United, Orlando City e Nashville SC.
Em junho deste ano, o jornal The Athletic publicou um extenso artigo com diversos depoimentos sinceros de jogadores negros que atuam na liga norte-americana, onde detalharam seus sentimentos e revelaram algumas situações que já passaram nos EUA em relação à esta questão.
Siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e Facebook.